André Villas-Boas explica porque não participou na AG: “Estavam a ser infringidos os estatutos” | OneFootball

O atual presidente do FC Porto, André Villas-Boas, na sua qualidade de representante legal da SAD, e Henrique Ramos, na sua qualidade pessoal, estão a ser ouvidos como testemunhas nesta quinta-feira, na terceira sessão do julgamento do caso da Operação Pretoriano, no Tribunal de São João Novo, no Porto.

AVB justificou a sua ausência na Assembleia Geral Extraordinária, afirmando que apenas se encontrava na fila para a credenciação.

“Virei a esquina para a entrada do P1, conversei com o meu advogado que me alertou que, provavelmente, a alteração do local a essa hora violava os estatutos. Também recebemos informações sobre o que se passava no auditório e ele considerou que o melhor seria eu não participar, que me retirasse e prestasse declarações à imprensa, explicando os motivos da minha saída”

Embora não houvesse uma candidatura oficial, Villas-Boas confirmou que “toda a gente já sabia” que se iria candidatar. O atual presidente do FC Porto expressou a sua oposição à alteração dos estatutos.

Villas-Boas acrescentou que “independentemente das opiniões sobre uns e outros, os estatutos são a lei fundamental de um clube de futebol, e a sua alteração atrai uma maior massa associativa”. Além disso, sublinhou que, no caso presente, uma alteração a apenas sete meses das eleições poderia, de fato, “contemplar o seu adiamento”, explicou.