
Gazeta Esportiva.com
·16 Juni 2025
Abel revela misto de sentimentos após empate do Palmeiras contra o Porto: “Orgulho e frustração”

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·16 Juni 2025
O Palmeiras estreou na Copa do Mundo de Clubes na noite deste domingo, com um empate por 0 a 0 com o Porto, no MetLife Stadium. Mas, o placar final não resume claramente o que foi o jogo, já que ambos os times criaram para fazer pelo menos um gol. O técnico Abel Ferreira revelou o misto de sentimentos com o resultado, mas exaltou a competitividade de sua equipe.
“Frustração pelo resultado, porque o futebol é assim temos que aceitar. Imagina se esse é o suplemento, imagina a qualidade do titular. Em cinco anos fez 30 jogos, imagina como defende o principal. O futebol é mágico por isso. Outro é de orgulho porque sabia que nossos jogadores iam jogar da nossa maneira”, avaliou Abel.
Outro ponto abordado pelo treinador foi a condição do gramado. No dia anterior à partida, a delegação fez o reconhecimento, mas não pôde pisar dentro das quatro linhas. O treinador revelou, naquele momento, sua preocupação com o campo. Mas, durante o jogo, o gramado deu conta.
“No início, o gramado ao contrário do que estava dizendo ontem, conseguiu aguentar, apesar de seco. Depois, choveu, garoou foi ótimo, velocidade no jogo a bola que quicou tanto, foi mais fácil dominar e passar, conseguimos impor ritmo e conseguimos impor ritmo e criamos oportunidades na primeira e na segunda etapa. Orgulho pelo que fizemos, mas frustrado pelo resultado. Sou muito transparente, não consigo fingir o que sinto”, avaliou Abel.
O goleiro do Porto, Cláudio Ramos foi um dos destaques da equipe portuguesa. Escolhido por Martín Anselmi para assumir a vaga do lesionado Diogo Costa, capitão da equipe, Ramos estabeleceu grande dificuldade ao Palmeiras ao fazer defesas difíceis tanto na primeira quanto na segunda etapa em momentos de pressão do Alviverde.
“Não sei se vamos jogar contra equipes piores ou melhores, mas nós temos uma forma de jogar e vamos fazer da forma que sabemos e treinamos. Somos uma equipe que pressiona o tiro de meta do adversário, quando nos deixam, propomos o jogo, quando dão oportunidade, contra atacamos, quando as equipes não estão tão bem preparadas nas bolas paradas, somos fortes nesse momento. Já disse várias vezes: não somos excepcionais em um ponto do jogo, somos equilibrados em todos. Seja contra o Porto ou contra quem for, temos uma forma de jogar em fazer isso”, garantiu o treinador.
Abel Ferreira, porém, mostrou-se satisfeito com o que viu dentro de campo de seus jogadores. O resultado mantém o Grupo A embolado, com os quatro integrantes somando apenas um ponto. O Verdão é o terceiro colocado e volta a campo para enfrentar o Al-Ahly, na quinta-feira, ás 19 horas (de Brasília), no MetLife Stadium.
“Nunca tenho a certeza se vamos ganhar. Não sei o que vai acontecer no final. O que meus jogadores têm que saber é a certeza do que temos que fazer. O goleiro pode defender, a bola bater no jogador em cima da linha. Nós conseguimos criar dificuldades ao Porto. Eles também tiveram chances de gol e poderiam ter feito. Às vezes acontece, nem sempre a equipe que mais cria, que está em cima, faz. Defender também é uma arte. Queremos sempre estar com a bola, empurrar o adversário. Do outro lado tem uma equipe competente, muito jovem. Não sei qual das duas era mais jovem. Foi um jogo bem competitivo, mas o resultado não foi o que queríamos. Temos que continuar, foi uma pena não conseguirmos ultrapassar aquela barreira amarela que estava entre as traves”, finalizou Abel.