200 vezes Diogo Costa: o caminho de Rothrist até aos históricos do Dragão | OneFootball

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·25 Agustus 2025

200 vezes Diogo Costa: o caminho de Rothrist até aos históricos do Dragão

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O número redondo chegou no Estádio do Dragão, diante do Casa Pia. No relvado, Diogo Costa foi mais um a contribuir para a vitória do FC Porto, mas nos registos ficou escrito algo que transcende os 90 minutos: o guarda-redes formado no Olival chegou aos 200 jogos pela equipa principal. Uma marca que não surge por acaso, mas fruto de um caminho que começou muito longe da Invicta.

Rothrist, o primeiro capítulo

Rothrist, pequena vila de sete mil habitantes, é local de nascimento de Diogo Costa. Foi lá que nasceu, filho único de emigrantes portugueses na Suíça. Os primeiros anos foram vividos por lá, mas quando Diogo tinha sete anos os pais separaram-se. O pai permaneceu em terras helvéticas, mas a mãe regressou a Portugal, fixando-se na Vila das Aves.


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Foi aí que Diogo deu os primeiros passos ligados ao futebol. Começou a treinar no AMCH Ringe, um pequeno emblema avense. Seguiu-se a passagem pela Academia do Benfica da Vila do Prado, até que, em 2011, chegou ao FC Porto, clube onde cresceria até se afirmar na elite. E viria a cumprir múltiplos sonhos - até aqueles que, muito possivelmente, nem sonhava vir poder a cumprir.

Entre Casillas e o futuro

Destacou-se cedo nas camadas jovens dos dragões, acumulando títulos e presenças regulares nas seleções nacionais. Foi campeão europeu Sub-17 em 2016 e Sub-19 em 2018, sendo um dos rostos da consagrada geração lusa de 1999.

No ano seguinte, em abril, viveu uma das maiores conquistas da formação azul e branca: a Youth League. Foi a primeira e única vez que o FC Porto ergueu a prova. Curiosamente, de toda essa equipa campeã, é o único que ainda permanece no clube.

A estreia oficial aconteceu apenas poucos meses após essa mesma conquista. À época, o Dragão ainda chorava a ausência de Iker Casillas, forçado a terminar precocemente a carreira. Pinto da Costa antevia o que viria a seguir, ainda na renovação de contrato com o lendário guardião espanhol.

«O FC Porto teve sempre grandes guarda-redes. Casillas está na linha desses grandes guarda-redes que o clube sempre teve e é a continuidade. E sei que, no futuro, vamos continuar a ter, como o Diogo Costa, por exemplo», sublinhou o então presidente.

Com a retirada forçada de Casillas, a porta abriu-se e Diogo rapidamente se tornou opção de confiança, mesmo numa altura em que dividia lugar com Agustin Marchesín. Em pouco tempo, deixou de ser promessa para assumir a titularidade.

O futuro chegou depressa e bateu logo ali à porta com a estreia datada a 25 de setembro de 2019, frente ao Santa Clara, em jogo da Taça da Liga. Em pouco tempo, Diogo Costa não foi apenas mais um a lutar pelo lugar. Tornou-se indiscutível, um nome que não sai do onze e que, a cada jogo, soma páginas de história.

Da estreia ao marco

Ao longo das seis épocas em que defende a baliza portista, Diogo Costa coleciona registos que sustentam o estatuto. São 200 jogos oficiais. 135 vitórias, 29 empates e 36 derrotas Uma assistência improvável, mas inesquecível, frente ao Bayer Leverkusen, em 2022, quando lançou Wenderson Galeno para um golo europeu.

Estes números colocam-no já no top-5 de guarda-redes mais utilizados da história do FC Porto, apenas atrás de lendas como Vítor Baía (567), Helton (334), Barrigana (297) e Américo (257). Com apenas 25 anos, a possibilidade de subir nessa lista não é apenas um sonho, mas - caso o mercado de transferências seja um aliado portista - quase uma inevitabilidade.

Desde que se estreou pela equipa principal, Diogo Costa somou já adicionou vários troféus ao palmarés pessoal, entre eles dois Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e duas Supertaças.

Aos 25 anos, é titular absoluto do FC Porto e da Seleção Nacional. Já conquistou títulos nacionais e internacionais, foi decisivo em noites europeias e soma marcas que demonstram regularidade ao mais alto nível.

Entre Rothrist e o Estádio do Dragão, o percurso de 200 jogos confirma-o como um dos nomes centrais da história recente do clube e como parte da tradição de grandes guarda-redes que moldaram o FC Porto.

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