DomíniodeBola
·16 février 2024
Sérgio Conceição deixa bicada ao SL Benfica em Conferência de Imprensa

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Na antevisão ao próximo jogo frente ao Estrela da Amadora, Sérgio Conceição abordou a atual crise nos resultados do FC Porto, destacando que, na sua perspetiva, a questão não está relacionada com a falta de atitude dos jogadores, mas sim com outros aspetos do jogo.
Conceição começou por enfatizar que a alta intensidade demonstrada pelos jogadores no último jogo contra o Arouca reflete a dedicação e ambição da equipa, rejeitando a ideia de falta de empenho. O treinador salientou ainda que, durante o seu tempo como jogador, muitos dos seus colegas eram provenientes da formação do FC Porto, o que facilitava a compreensão dos valores e exigências do clube. No entanto, reconheceu que atualmente essa ligação pode ser mais difícil de alcançar.
Sobre o jogo em Arouca, Conceição admitiu que a equipa não esteve bem no equilíbrio defensivo, o que afetou o processo ofensivo. Destacou também a falta de discernimento com bola e a consequente vulnerabilidade defensiva após perdas de posse. No entanto, ressaltou que o mérito do Arouca também teve influência no resultado final.
O técnico reiterou que, para o FC Porto, empatar e perder não são resultados aceitáveis e redefiniu o conceito de crise, apontando para questões como a corrupção desportiva, ordenados em atraso e violência nos estádios como verdadeiros problemas. Apesar dos resultados recentes, Sérgio Conceição enfatizou que a equipa está ainda em várias frentes, incluindo os oitavos de final da Liga dos Campeões e os quartos de final da Taça de Portugal, e prometeu lutar até ao fim em todas as competições.
“Eu acho que não tem a ver com atitude. O jogo em Arouca foi o jogo com mais alta intensidade que tivemos. Não tivemos tão bem no equilíbrio defensivo, o que também tem a ver com o nosso processo ofensivo, quando estamos em ataque organizado… A atitude, ambição e dedicação dos jogadores não mudou nada. Quando era jogador, tinha no mínimo 15 jogadores que pertenciam à formação do FC Porto e que percebiam de forma mais fácil o que é o nosso clube, a nossa cidade, região e exigência. Agora é mais difícil, mas isso não quer dizer que não houve dedicação no trabalho até ao jogo. Não entrámos da melhor forma, também por mérito do Arouca. Faltou-nos discernimento com bola. Isso faria com que na perda não sofrêssemos tanto. Foi uma série de situações em que não estivemos bem. O Arouca faz quatro remates e três golos. Estamos a falar de futebol. Empatar e perder não serve para nós, nunca serviu nesta casa. Para mim, a crise é a corrupção desportiva, ordenados em atraso, violência nos estádios. Somos a única equipa portuguesa nos oitavos da Champions, estamos na luta pelo campeonato e um bocadinho atrás dos outros, mas vamos lutar até ao último jogo. E ainda estamos nos quartos da Taça de Portugal. No final faremos as contas.”