Revista Colorada
·28 juillet 2025
Rochet aparece em polêmica lista de goleiros envolvendo a “cera” no Brasileirão

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·28 juillet 2025
A expulsão de Léo Jardim no empate entre Internacional e Vasco, neste domingo (27), segue dando o que falar.
O goleiro cruzmaltino recebeu dois cartões amarelos por cera e acabou expulso ainda no segundo tempo, gerando revolta por parte da torcida e da comissão técnica vascaína. Mas afinal, fazer cera é exceção ou regra no futebol brasileiro?
Um levantamento exclusivo mostra que a prática é muito mais comum do que se imagina — e até Rochet, goleiro do Inter, aparece na lista dos arqueiros que mais interrompem partidas no Brasileirão 2025.
No topo do ranking está Rafael, do São Paulo, com 8 atendimentos e 14 minutos e 1 segundo de jogo parado. Léo Jardim aparece em segundo, com 6 paralisações e 11 minutos e 28 segundos.
Já Rochet, com apenas 3 atendimentos, somou 6 minutos e 1 segundo, o que o coloca em uma posição discreta no ranking bruto — mas em terceiro lugar no critério de tempo parado por minuto jogado.
Esse dado mostra que, proporcionalmente, Rochet segura mais o jogo do que nomes como Cássio (Cruzeiro), Tiago Volpi (Grêmio) e Everson (Atlético-MG), mesmo sendo um dos menos atendidos.
A discussão ganha ainda mais força com o histórico do árbitro Flavio Rodrigues de Souza, que já havia expulsado o goleiro Gustavo (Juventude) pelo mesmo motivo em 2024, após ser alertado por um jogador do Bahia de que já havia aplicado o primeiro amarelo.
A prática da cera segue sendo parte da estratégia de muitos times brasileiros, mas a arbitragem parece estar disposta a apertar o cerco. Resta saber se esse rigor será padronizado — ou se seguirá rendendo polêmicas como a do Beira-Rio.