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·3 juin 2025

Processo de violência contra Payet, do Vasco, deve ser arquivado após decisão do MPRJ

Image de l'article :Processo de violência contra Payet, do Vasco, deve ser arquivado após decisão do MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro solicitou o arquivamento do processo movido contra Dimitri Payet, do Vasco, que respondia por supostos crimes de violência física, psicológica e sexual. Movida pela advogada Larissa Ferrari, com quem o francês manteve um caso extraconjugal por meses, a ação estava sob análise do MPRJ desde o mês passado. A jovem chegou a compartilhar registros de marcas pelo corpo nas redes sociais.

Após análise minuciosa, o MPRJ concluiu que as provas apresentadas pela defesa não sustentavam a abertura de uma denúncia formal. A decisão se baseou na ausência de laudos técnicos, testemunhas e indícios objetivos que comprovassem o relato de Larissa.


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Embora o MPRJ tenha considerado as evidências insuficientes, ainda não se trata de um arquivamento definitivo. Isso porque o processo agora depende da avaliação do Procurador-Geral de Justiça — que poderá manter ou reverter a decisão. O debate gira principalmente em torno da validade do consentimento em relacionamentos marcados por desequilíbrio emocional e poder simbólico, como alegado pela acusação.

Argumentos da promotoria

Segundo o órgão, as conversas trocadas entre o ex-casal demonstravam um relacionamento afetivo com consentimento mútuo. O MPRJ ainda destacou que os conteúdos analisados evidenciavam práticas sexuais não convencionais, como o sadomasoquismo, porém estabelecidas por vontade dos dois envolvidos.

Larissa chegou a admitir, em seu depoimento, que tapas e mordidas faziam parte do fetiche do casal — o que impossibilitou a definição dos limites entre violência e consentimento, segundo o parecer oficial.

Ainda conforme os autos, fotos e vídeos íntimos foram enviados voluntariamente pela advogada ao atleta, o que, na visão da promotoria, contradiz a tese de coação. A avaliação também apontou que, apesar do diagnóstico de transtorno de personalidade borderline, mencionado por Larissa, isso não representaria, por si só, uma evidência conclusiva de submissão ou manipulação emocional no contexto relatado.

Reação da defesa

Insatisfeitos com o parecer, os advogados de Larissa recorreram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o caso. A influenciadora também publicou declarações nas redes sociais criticando a postura do MPRJ durante o julgamento. “Usou meu transtorno mental como se eu fosse doente a esse nível antes. […] Vai simplesmente fugir? Que o Dimitri era um frouxo eu já tinha percebido”, afirmou ela.

A equipe jurídica da advogada anexou um novo laudo psicológico, elaborado pelo profissional Leonardo Vannucci, que confirmou o agravamento de quadros já existentes — como transtorno ansioso-depressivo e instabilidade emocional. A análise estabeleceu conexão entre os sintomas e o relacionamento com o francês, sugerindo que a relação teria causado danos psíquicos à paciente.

Enquanto isso, a defesa de Payet não emitiu declaração pública sobre o caso, e a imprensa segue tentando contato com os representantes legais do jogador. Do lado oposto, Larissa afirma que continuará lutando para que sua versão seja levada em conta pelas autoridades.

Payet não deve mais atuar pelo Vasco

A cúpula cruz-maltina busca antecipar a rescisão contratual com o francês, visto que o vínculo entre as partes se encerra oficialmente dia 31 de julho. A diretoria avalia que o rendimento do francês em campo está aquém do investimento feito, já que seu custo mensal varia entre R$ 1,3 milhão.

Com apenas 17 partidas disputadas na temporada — quatro delas como titular — e sem gols marcados, o jogador ainda se recupera de uma lesão no joelho e foi liberado para resolver questões pessoais na França.

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A direção vascaína entende que a saída antecipada pode aliviar a folha salarial e permitir novos movimentos na próxima janela de transferências. Carlos Amodeo, CEO do clube, afirmou que o objetivo é encerrar o vínculo de forma amigável, sem litígios, como ocorreu anteriormente com Souza e Manuel Capasso.

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