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·14 septembre 2024

Primeiro episódio da <i>novela mexicana</i> teve direito a bicicleta

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Uma novela mexicana (com Ochoa como protagonista, pois claro) com muito menos drama e emoção envolvida. O AVS voltou aos triunfos na Liga Portugal Betclic, uma vez que levou a melhor sobre o Rio Ave. Vasco Lopes, lançado com o decorrer do encontro, assumiu o papel de protagonista ao marcar o único golo deste duelo (1-0).

No que toca às alterações nos onze iniciais, Vítor Campelos introduziu Guillermo Ochoa, Fernando Fonseca, Gustavo Assunção, Rodrigo Ribeiro e Issiaka Kamate nos lugares que pertenceram a Simão Bertelli, Léo Alaba, Jonathan Lucca, Eric Veiga e Samuel Granada. Do outro lado, Luís Freire apostou nos mesmos onze jogadores que derrotaram o FC Arouca antes da paragem para as seleções.


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Muita vontade, mas...

Seria inevitável não começar esta crónica sem uma referência ao maior destaque desta tarde e dos últimos anos na Vila das Aves. Guillermo Ochoa, mítico guarda-redes mexicano de 39 anos, somou a sua primeira titularidade no AVS juntamente com a braçadeira de capitão. A voz da experiência. As mais de 150 internacionalizações pelo seu país (e participação em várias competições de renome) falam por si. As atenções estavam todas concentradas no camisola 13.

Os primeiros minutos resumiram-se a pequenos indicações do guardião e algumas reposições de bola. Oportunidades foram escassas numa fase inicial, sendo que trata-se de uma narrativa que pode ser utilizada para as duas equipas. O Rio Ave, fiel às suas ideias, tentou sair a jogar a partir de trás e utilizou com insistência as subidas dos laterais nas costas da defesa contrária.

Do outro lado, o AVS - com John Mercado no lado direito e Rodrigo Ribeiro no centro do ataque - foi o conjunto que mais rápido se desinibiu. Issiaka Kamate e Lucas Piazón, os rostos dos primeiros avisos com verdadeiro perigo, ameaçaram a baliza defendida por Jhonathan, mas não encontraram o caminho para o alvo pretendido.

O Rio Ave respondeu na mesma moeda pouco tempo findado. Aderllan Santos saltou mais alto que os seus adversários e obrigou Ochoa à primeira intervenção com a nova camisola. O mexicano respondeu na perfeição e demonstrou bons reflexos para travar a investida. A partir daqui? Pouca história para contar, poucos remates e pouca clarividência dos dois emblemas na hora de criar chances.

De bicicleta é mais rápido

Ora, se na primeira parte dissemos que o AVS foi a primeira equipa a desenhar oportunidades, não podemos dizer o mesmo na retoma dos balneários, pois o Rio Ave, por intermédio de Tiago Morais, voltou a testar a atenção de Ochoa. O mexicano correspondeu na perfeição, impediu o golo do avançado e justificou toda a atenção em seu redor.

Os treinadores mexeram com as peças que tinham no banco de suplentes. Tentaram introduzir sangue novo para dentro de campo, sendo que foi Vítor Campelos a colher os frutos dessas alterações. Kiki Afonso, lançado na profundidade, cruzou para dentro da área e encontrou Vasco Lopes. O extremo, que estava em jogo há poucos minutos, rubricou um pontapé de bicicleta para o 1-0. Que magia!

Até ao apito final, o conjunto das Caxinas tentou chegar ao empate, instalou-se no meio-campo contrário, mas não existiu mais história para contar, uma vez que Ochoa quis ser protagonista. O AVS terminou como a equipa mais eficaz, soube defender as últimas tentativas e somou a segunda vitória no campeonato.

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