Leonino
·28 novembre 2024
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André Pinotes Batista acredita que "a sucessão de Ruben Amorim constituiria sempre um período delicado". No rescaldo do duelo entre Sporting e Arsenal, o conhecido adepto dos leões não atribui qualquer culpa a João Pereira e mantém a esperança numa "época histórica".
"O colapso europeu do Sporting frente a um Arsenal de elevada craveira e eficácia representou, é certo, um duro revés no arranque a doer da era João Pereira. A noite foi dura, o desfecho pesado e rapidamente as armas pontiagudas da intriga se ergueram para ferir à nascença o ciclo que – por força da inesperada saída de Amorim – se abriu", começou por dizer, ao jornal Record.
"É certo que um estádio com 47.000 espectadores, embalados por uma sequência magnífica de vitórias, merecia uma muito melhor exibição, mas uma boa análise deve transcender a mera emoção e o natural amargo da boca. À entrada tímida, somou-se um enorme desacerto defensivo no flanco esquerdo e nas bolas paradas, bem como algum azar. São bastas razões para fazer soar os alarmes, porém sem que com isso se entre numa espiral depressiva ou se conjure o final dos tempos", atirou.
"Sejamos claros: a sucessão de Ruben Amorim constituiria sempre um período delicado, no entanto, o processo tornou-se especialmente agudo por se ter registado a meio de uma época, que reúne todos os ingredientes para ser histórica. Contudo, (...) vale a pena recordar o malfadado dia em que o Ajax derrotou o Sporting por 5-1 e o mundo de Ruben não desabou", continuou.
"Na ressaca do desaire de terça-feira, não foram poucos aqueles que cantaram catástrofe antecipada. Importa, no entanto, sublinhar que quase sem exceção se tratam das mesmíssimas aves que – nos últimos meses – se têm encarregado de piar as notas da desestabilização de um grupo de trabalho com provas dadas.(...) Trabalhemos, pois, para que a perturbação continue a habitar apenas a mente dos nossos adversários", rematou André Pinotes Batista.
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