Leonino
·16 décembre 2024
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Geovany Quenda tem vivido uma temporada marcada por adaptações e desafios no Sporting. Sob a orientação de Rúben Amorim, o jovem jogador foi reposicionado como lateral direito, demonstrando uma surpreendente versatilidade e um desempenho consistente. A sua capacidade de se adaptar a esta função mostrou um à-vontade natural, contribuindo de forma positiva para o entrosamento da equipa. No entanto, com a chegada de João Pereira, o ala de 17 anos foi reintroduzido à sua posição de origem, como extremo, onde se destacou anteriormente nas camadas jovens dos leões e das seleções nacionais.
A opinião de Paulo Sérgio, antigo extremo formado no Sporting, reforça a crença de que Quenda pode oferecer mais ao clube na linha ofensiva. O antigo jogador dos leões disse, em declarações ao jornal A Bola, que o ala pode aprender muito com Viktor Gyokeres e Francisco Trincão no ataque.
“A jogar mais liberto na frente não tem tanto aquela responsabilidade a nível defensivo, que tinha no processo com Ruben Amorim, em que lhe conferia mais responsabilidade naquilo que era a reação à perda da bola e também de posicionamento a nível defensivo. E não era de todo a posição dele, teve de aprender e os processos a nível defensivo não são fáceis”, disse.
“Uma coisa é certa: para estar naquela posição tem de ter qualidade acima da média, estamos a falar de um jovem de 17 anos e a pressão que estão a colocar sobre o miúdo já é enorme, mas junto dos melhores estão os bons. Ainda bem para o Quenda que tem por perto Gyokeres e Trincão”.
“O João Pereira conhece-o bem e consegue tirar algum proveito do jogador, porque sabe que a nível defensivo não é tão eficaz do que aquilo que pode dar mais à frente. Quanto a precisar de rematar mais é algo que vem com a confiança. O arriscar no momento certo, a tomada de decisão também tem de ser a melhor, saber quando tem de rematar e quando tem de passar. Jogar a extremo pode ser mais vantajoso para aquela que tem sido a ideia de jogo do João Pereira.”
“Quando um jogador está habituado a um sistema tático diferente, a uma comunicação diferente de outro treinador, numa posição que não era a sua da raiz, é difícil. Estamos a falar de um jovem de 17 anos e é normal que sinta pressão. Acho que, acima de tudo, o acompanhamento tem de ser muito bem feito por quem rodeia o Quenda. A própria equipa técnica tem de ter essa preocupação com o jogador”, concluiu.