Jogada10
·9 juillet 2025
O orçamento, como já imaginávamos, falou mais alto. Deu Europa

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·9 juillet 2025
Os brasileiros foram corajosos nesta ótima edição do Mundial de Clubes, mas seus últimos representantes, Palmeiras e Fluminense, não estiveram organizados o suficiente para apresentar uma real ameaça ao Chelsea nas quartas e semifinais, respectivamente.
No fim das contas, os vencedores das últimas Champions seguem na luta pelo título – a exceção foi o de 2023, o decepcionante Manchester City – a apenas dois jogos do desfecho do torneio da Fifa.
Nos confrontos mata-mata, o placar ficou Europa 3×1 América do Sul: o único triunfo eliminatório foi o do Fluminense sobre a Inter de Milão.
Ainda assim, o torneio da Fifa atestou que os sul-americanos são, sim, competitivos contra os europeus e continuam com maior relevância do que os representantes da Ásia, África e Concacaf.
É verdade que os times do Velho Continente custaram um pouco a entrar no ritmo da competição, ao passo em que os brasileiros tinham em mente a clara ideia de que se tratava do campeonato da vida deles.
Todavia, não hesito em afirmar que o nosso futebol está no mesmo patamar do segundo escalão da Europa, inegavelmente ainda abaixo do primeiro, mas à frente, sim, do terceiro. Minhas duas últimas colunas analisam minuciosamente esta relação América do Sul x Europa.
O primo pobre do quarteto brasileiro foi o que chegou mais longe. Esperar que nocauteasse outro europeu era uma realidade até possível, mas pouco provável. Embora o pênalti, marcado para o Flu e reinterpretado depois no VAR, pudesse ter mudado o cenário.
Coube a João Pedro, contratado pelos Blues no decorrer do Mundial, brilhar contra o clube que o revelou para o futebol. Quando abriu o caminho para a eliminação tricolor, ele era a única cria de Xerém em campo naquele momento.
Sejamos realistas. O Chelsea teve o controle de uma partida em que não sofreu ameaça. E conforme ocorriam as substituições, os bancos escancaravam a diferença na qualidade do elenco. Os ingleses desfilavam Jackson, James, Madueke, entre outros, diante de Everaldo, Soteldo…
Deu a lógica. Lamentavelmente. Os clubes europeus fizeram prevalecer seu maiores orçamentos. Fica, portanto, a esperança de que nossos jogadores que lá já se encontram e os que estão a caminho (leia-se Estêvão!) fiquem devidamente cascudos do outro lado do oceano, frente a seleções mundiais disfarçadas de equipes, a fim de brilharem na Seleção Brasileira.