O maior pesadelo do PSG tem nome e história | OneFootball

Kingsley Coman segue como figura central em duelos recentes entre Bayern de Munique e Paris Saint Germain, colocando a famosa “lei do ex” em prática contra o clube onde iniciou sua carreira, segundo informações do Globo. O atacante francês, formado nas categorias de base do PSG, desenvolveu-se como símbolo de decisões favoráveis aos bávaros justamente contra sua ex-equipe, com destaque para momentos cruciais em competições continentais e, agora, no Mundial de Clubes.

Desde que deixou Paris para ganhar minutos na Juventus e, posteriormente, consolidar sua trajetória no Bayern de Munique, Coman já enfrentou o PSG oito vezes. O retrospecto coletivo é amplamente favorável ao Bayern quando o francês está em campo: seis vitórias e apenas duas derrotas, um aproveitamento de 75%. No aspecto individual, sua marca é ainda mais significativa. Coman balançou as redes duas vezes nesses confrontos, ambas em ocasiões decisivas – a primeira delas na final da Liga dos Campeões 2019/20, em que seu gol garantiu o título europeu ao time alemão diante dos astros Neymar, Mbappé e Di María. O segundo tento, em 2023, também rendeu vitória ao Bayern, embora, desta vez, sem maior celebração por parte do jogador.

No cenário atual, com a equipe de Munique novamente entre as favoritas ao título, Coman ganhou mais protagonismo e alcançou marcas relevantes: superou a barreira de 40 jogos em uma única temporada com os bávaros pela primeira vez em sua carreira e soma 44 partidas disputadas na atual campanha. Durante a trajetória do Bayern no Mundial, foi titular em três das quatro partidas – sendo poupado apenas contra o Benfica –, e já soma dois gols marcados, ambos na estreia diante do Auckland City.

Mesmo alternando entre titularidade e banco ao longo da última década, Coman se consolidou como peça estratégica, sobretudo em grandes jogos. Desde sua chegada ao Bayern, são 338 atuações, 72 gols e 60 assistências com a camisa alemã. Seu histórico de decidir nos momentos mais exigentes o transformou em um dos maiores algozes recentes do PSG em competições continentais.

Sobre enfrentar novamente seu clube formador, Coman já chegou a declarar que vive sentimentos mistos ao marcar contra o PSG, mas jamais escondeu o profissionalismo: “É um misto de emoções”, disse ele após a final da Champions em 2020.

De volta ao palco de um confronto eliminatório, Coman aparece como peça-chave tática para Vincent Kompany, técnico do Bayern, que tem no histórico do atacante um trunfo psicológico. Para o PSG, o desafio é saber administrar a pressão extra de reviver um antigo trauma – agora nas quartas de final de uma competição mundial.

Fonte: Globo.

Photo by Francois Nel/Getty Images