O erro que complicou tudo, os dois caras que mudaram o jogo e as trocas que impediram a vitória! | OneFootball

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JB Filho Repórter

·23 avril 2025

O erro que complicou tudo, os dois caras que mudaram o jogo e as trocas que impediram a vitória!

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  • Que jogaço no Beira-Rio. Pra quem não é nem torcedor do Inter e nem do Nacional, foi uma partida que deu prazer de assistir. Teve tudo que um grande jogo tem que ter. Isso é Libertadores. É claro que vamos falar sobre erros e acertos, mas é de partidas como essa que faz valer a pena jogar uma Libertadores.
  • Antes de qualquer coisa, temos que reconhecer que os caras do Nacional foram muito espertos. O técnico deles soube ler que Roger iria colocar o Bernabei pra atacar e, na real, foi ele quem atacou no lado do Bernabei. E, acredite, não vou criticar o Bernabei aqui. A culpa não foi dele. No primeiro gol, foi infelicidade deixar o cara deles em condição e, no segundo, quem errou foi o Alan Patrick, que perdeu uma bola fácil no meio-campo. No segundo tempo, protegido, Bernabei voltou a ser o protagonista de sempre.
  • E o primeiro tempo tem diversos pontos a considerar. Foram dois gols em bola parada (o primeiro mais difícil, mas o segundo o Valencia não cortou no primeiro poste e Anthoni aceitou) e um em saída de jogo errada do Alan Patrick. É um pouco de falta de concentração, mas também de falha de cobertura. Do famoso atacar marcando.
  • E a real é que terminou três, podendo ser mais. O Inter tinha 75% de posse de bola, só que os caras é quem levavam medo a cada contra-ataque.
  • E como o destino é maluco, o primeiro gol do Inter acontece em um pênalti muito parecido com o do Gre-Nal. Foi penal lá, foi penal aqui. Esse gol muda tudo. Ir com três pro intervalo derrubaria o time. Golzinho precioso.
  • Bom, neste momento, Gabriel Carvalho está jogando nas pontas. Ele começou de um lado e foi para o outro (Roger adora fazer isso). Em nenhum momento foi bem. Sentiu a partida. Logo ele que tinha entrado super bem recentemente, inclusive no Gre-Nal. Tanto, que o Borré entrou no intervalo.
  • E o Borré mudou o cenário da partida. A entrada dele já deu outra cara para o segundo tempo. Não somente por ele, tem também o recuo do Fernando. E isso é informação. Roger pensa que Borré ajuda como se fosse um meia-atacante. Então, pode Fernando recuar o Fernando entre os zagueiros, que o meio não fica vazio. Essa mudança deu proteção para a zaga e deixou o Inter com poder de jogar.
  • Ok, a real é que o Inter amassou os caras quando Roger abriu tudo de vez. Meteu o Romero como único volante lançando bolas. Ficou com Vitinho e Bernabei de laterais avançados, Romero centralizado, Borré, Alan Patrick e Wesley trocando de posições no meio e Valencia no ataque. Ali, era todo ataque.
  • Um ponto muito positivo pro Romero. Entrou muitíssimo bem. Fez um lançamento igual ao da sua estreia para o Bernabei marcar o dele. Foi um replay do gol do Borré contra o Cruzeiro. Romero é o terceiro melhor jogador da partida.
  • Sim, porque o segundo foi o Borré, que mudou o cenário pós-intervalo e o melhor de todos é o Fernando. Rapaz, esse cidadão é de outro planeta. 
  • Destaque positivo para o Wesley, único que tentou jogar no primeiro tempo. Além do seu gol, conseguiu o pênalti e tudo mais.
  • É só ver que o Inter morreu quando Roger o tirou. Aliás, se formos criteriosos, podemos dizer que Roger foi brilhante nessa formação mega ofensiva e abriu mão da vitória ao trocar Wesley e Bernabei por Nathan e Ramon faltando 10 minutos (mais acréscimos) pro fim da partida. Ali, o Inter acabou. Todos sentimos a queda. Pode ser física? Até pode. Porém, pra mim, caiu tecnicamente, isso sim.
  • O ponto positivo é que esse time se recusa a perder. Frase que o Roger repete a cada coletiva e alguns jogadores disseram na saída do gramado. O ponto negativo é que tá na hora de voltar a ganhar. A partida só se tornou épica porque o Inter tornou ela assim. E aí? Qual delas você vai ficar?
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