MundoBola Flamengo
·16 décembre 2024
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Decisão de dar camisa 10 para Arrascaeta não passou pelas mãos da nova gestão. Confira como Bap pretende reformular o programa de sócio-torcedor. Léo Moura faz avaliação sobre a temporada de Wesley no Flamengo.
Nesta segunda-feira (16), o Flamengo anunciou que Arrascaeta será o mais novo privilegiado de usar a camisa 10 do Mais Querido. Rodolfo Landim, presidente do clube até 31 de dezembro, fez vídeo chamada com o meia, presenteando o uruguaio com a numeração icônica.
Segundo o jornalista do "O Globo", Diogo Dantas, o presidente eleito para o próximo triênio, Luiz Eduardo Baptista (Bap), juntamente com outros integrantes da nova gestão, lamentaram a decisão tomada por Landim, em meio ao processo de transição. No entanto, a atitude não será retrocedida.
"Ele deveria ter feito isso há três anos", teria dito um dos novos dirigentes.
Embora o Flamengo tenha, pelo terceiro ano consecutivo, conseguido a melhor média de público do Brasileirão 2024, o número de sócios ativos no clube não refletem a imponência nas arquibancadas. O Rubro-Negro caiu de quinto para sétimo no ranking com mais adeptos ao programa, com vantagens questionáveis até para quem mora no Rio de Janeiro.
Segundo o Uol, o novo presidente do clube, Luiz Eduardo Baptista (Bap) tem um planejamento para melhorar o cenário. Ele assume a administração do clube no dia 1º de janeiro.
O Flamengo possui uma base de 77.577 sócios ativos, segundo levantamento do "ge". Os planos mais caros são os que oferecem mais privilégios, e não necessariamente para quem frequenta mais jogos. Quando os jogos são de grau de importância elevada, como finais, por exemplo, a carga de ingressos não chega em planos mais em conta, mesmo que o torcedor vá a todas as partidas do clube.
Bap tem como planejamento tornar a plataforma uma grande forma de relacionamento com os clientes, buscando oferecer descontos em produtos e melhorar a experiência do sócio, dando mais oportunidades de interação.
Há possibilidade de criação de uma categoria popular e os ingressos como visitante serem comercializados no próprio site, facilitando a compra para os sócios e os torcedores locais.
Para os torcedores que não costumam compra ingressos, já que muitos sócios são de fora do Rio de Janeiro, há intenção de oferecer outros benefícios, não sendo apenas um canal para venda de bilhetes.
Em entrevista ao "Uol", em novembro, Bap afirmou que a atual gestão não soube potencializar os ganhos do Flamengo no mundo digital.
"O Flamengo faz muito pouco dinheiro no mundo digital. Qualquer influencer hoje que tem um milhão de seguidores faz um valor razoável de faturamento por mês. O Flamengo tem 37 milhões de seguidores únicos de redes sociais e não monetiza isso. O clube não faz nenhuma conexão entre os produtos que licencia e o consumo associado da sua torcida ou dos sócios-torcedores. A gente tem que fazer essa conexão. O Flamengo tem que desenvolver conteúdo dentro de casa, ser como uma Disney. Criar conteúdo em cima do que tem no departamento de futebol e colocar isso na FlaTV. Tem alternativas do que você pode e deve fazer com o clube que podem gerar mais receitas", disse Bap.
O novo presidente também comentou sobre o sócio-torcedor ter direito a voto.
"Esse conceito emocional de 45 milhões de caras que são, em tese, donos do Flamengo não é o que reza o estatuto do clube. Ou você tem um argumento muito bom para esses 6, 7 mil sócios que votam, ou isso não vai mudar. A renovação do quadro de associados do Flamengo nos últimos 12 anos foi incrível. Tem um clube muito mais moderno, vibrante, com mais gente nova, novos pensamentos. Já aprendi que a opinião que temos isolada tem pouco valor, ainda mais quando se trata de um assunto tão sensível quanto esse", comentou.
Um dos grandes laterais-direitos da história do Flamengo, Léo Moura avaliou a subida de produção de Wesley, dona da posição atualmente. O jovem teve nítida evolução e terminou a temporada como o melhor lateral-direito do Brasileirão.
"Eu, como torcedor, como rubro-negro, fico feliz por essa evolução. Acho que o Wesley é um talento, cada jogo, cada momento vai melhorar. E o que ele tem feito de poder corrigir os próprios erros de repente no jogo que está assistindo, isso para ele vai ser muito importante. Então a gente fica feliz pela evolução e só quem tem a ganhar é o torcedor rubro negro", disse o ex-jogador.
Léo Moura participou do jogo de despedida de Adriano Imperador, seu companheiro no Hexacampeonato em 2009. Na zona mista do Maracanã, o ex-lateral concedeu entrevista à imprensa.