NECESSIDADE FAZ SÃO PAULO VOLTAR A SER ASSEDIADO POR EMPRESÁRIOS: ARTILHEIRO DA SÉRIE B, DIEGO COSTA E ARGENTINO SÃO OFERECIDOS | OneFootball

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo

Tal como aconteceu no fim do primeiro semestre, quando Calleri foi o primeiro dos três centroavantes a se contundir gravemente, o São Paulo voltou a ser alvo de assédio de empresários agora, que anunciou sua ida ao mercado atrás de uma reposição para André Silva, que também machucou o joelho e pode voltar a jogar apenas no ano que vem.

Entretanto, as opções ofertadas ao Tricolor não soaram nem um pouco interessante e a diretoria tratou já de descartar a possibilidade de trazer as opções.

O primeiro da lista é um velho conhecido são-paulino, afinal ele já tinha sido especulado: Carlão. O veterano de 33 anos é artilheiro da Ferroviária na Série B com oito gols e tem contrato somente até o final do ano. Soma 13 tentos anotados em 33 jogos no ano, além de duas assistências.

Revelado pelo Paulista de Jundiaí, contudo, nunca atuou em um clube grande na carreira. Aliás, nem sequer disputou uma partida de Série A do Brasileirão. Mesmo assim, após passar anos na Arábia Saudita, retornou ao Brasil neste ano e fez um bom Campeonato Paulista pelo Noroeste, o que chamou a atenção da Ferroviária, onde vive status de ídolo.

Não é o único veterano da lista. Representantes de Diego Costa o ofereceram ao São Paulo. O atacante de 36 anos, com ampla trajetória pelo futebol europeu, chegando a defender a seleção espanhola, está sem clube desde o início do ano, quando rescindiu com o Grêmio.

Falando em Longo, ele é amigo pessoal do ex-são-paulino. Ambos foram revelados no Belgrano. O problema aqui é a negociação, já que o Tolima só libera o jogador diante da compra definitiva dos direitos, algo fora dos planos tricolores.

Sem ele e outras duas opções (Calleri e Ryan Francisco, que também estão no Reffis), Hernán Crespio tem para escalar o ataque, como centroavante nato, o conterrâneo Dinneno, nome que chegou do Cruzeiro ainda quando o treinador era Luis Zubeldía, que inclusive o indicou ao Tricolor (fato, aliás, que pode contribuir para sua baixa utilização com o novo comandante).

Além de Dinneno, peças podem ser improvisadas, como os pontas Ferreirinha e Tapia, além de Luciano, que pode fazer funções como de falso 9.

Com teto de gastos e limite orçamentário, o Tricolor tem dificuldades para sair ao mercado atrás de um nome para reforçar suas fileiras. A opção é por alguém livre no mercado ou que chegue por empréstimo. O tempo urge, já que a janela de transferências se encerra no dia 2 de setembro.