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·14 août 2025
‘Não sou robô’: Emerson Royal reage às vaias, mas pede desculpas à torcida

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·14 août 2025
Emerson Royal concedeu entrevista coletiva após a vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Internacional, pela Libertadores, e falou sobre momento que foi alvos de vaias da torcida no Maracanã. Substituído no segundo tempo por uma entorse no tornozelo esquerdo, o lateral justificou a queda de rendimento por tentar ao máximo continuar em campo e se desculpou com os torcedores que entendem que isso prejudicou a equipe.
"A torcida está no direito dela, se eu não puder render no meu nível 100%, eles estão no direito de cobrar. Acredito que, como eu falei, foi no começo de jogo, eu tive uma entorse e acabou condicionando um pouco o meu jogo. Eu não conseguia arrancar, não conseguia saltar, não conseguia mudar de direção, isso acabou complicando um pouco", disse.
"A torcida está no direito dela, não muda a minha confiança. Eu entendo o lado deles, eles vão entender o meu lado também, porque eu não sou nenhum robô. Tentei o máximo, tentei ficar em campo para poder ajudar o Flamengo, e se de alguma forma não foi aceito, se de alguma forma eu prejudiquei, peço desculpas, mas dentro de campo eu estava só para ajudar o Flamengo", finalizou Emerson Royal.
Apesar do choque no tornozelo logo no começo de jogo, o lateral seguiu participativo no início de jogo e foi uma das principais armar ofensivas do Flamengo até os 10 minutos. Contudo, após um segundo trauma, o desempenho começou a cair.
Ele terminou a partida com 1 interceptação, 1 desarme e 3 duelos vencidos na parte defensiva. Com a bola, acertou 30 de 33 passes tentados e não teve sucesso nas duas tentativas de cruzamento. Mas o principal motivo da queda de ritmo foi não conseguir desempenhar fisicamente.
O lateral-direito afirmou que "luta até o fim" e não pede para sair de campo logo no início de partida. Ele afirma que chegou a pedir uma infiltração no local da lesão no vestiário para tentar voltar no segundo tempo, mas a possível queda de desempenho ainda maior pesou e Filipe Luís colocou Varela.
"Dois minutos de jogo, levantar a mão e pedir para sair, mas isso não é a minha personalidade, eu não sou essa pessoa. Isso foge dos meus princípios, eu vou tentar até o final. Queria tentar ainda, pedir para o doutor ali no intervalo me dar uma injeção, fazer alguma coisa", disse, antes de completar:
"Eu pedi para ele, por favor, faz algo, porque eu quero tentar ajudar o Flamengo no segundo tempo, mas optamos por não voltar, porque com o decorrer do jogo, minha performance ia cair ainda mais. No começo do jogo eu estava bem, mas depois, com o passar do tempo, a dor começou a aumentar e começou a me limitar muito, principalmente na mudança de direção, na arrancada, para saltar também doía bastante.