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Papo na Colina

·2 mai 2025

“Não joga para o Vasco, joga para ele”: Coutinho vira alvo após erro no gol do Operário

Image de l'article :“Não joga para o Vasco, joga para ele”: Coutinho vira alvo após erro no gol do Operário

A atuação de Philippe Coutinho no Vasco voltou a ser duramente questionada. Em vídeo publicado no Canal do Garone, o comentarista esportivo André Schmidt fez duras críticas à postura do camisa 11, especialmente após a partida contra o Operário Ferroviário, pela Copa do Brasil. Para o analista, o meia tem mostrado apatia e falta de espírito competitivo, características que o distanciam do papel de protagonista que se esperava em seu retorno ao Gigante da Colina.

Postura mental e ausência de liderança em campo

A crítica foi direta: Coutinho não demonstra gana, entrega ou espírito de liderança, mesmo sendo um dos principais nomes do elenco. O comentarista destacou que o problema não é a qualidade técnica — que todos reconhecem —, mas sim a ausência de comprometimento e intensidade.


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“Falta protagonismo de verdade. Não o protagonismo da bola no pé, mas de líder. De ser o primeiro a dar carrinho, a recuperar a bola, a dar exemplo para os outros”, afirmou.

Enquanto jogadores como Arrascaeta, Gerson e Bruno Henrique, do Flamengo, são citados como exemplos de craques que se entregam em campo, Coutinho é descrito como passivo e desconectado da disputa.

Erro decisivo contra o Operário e reação preocupante

Durante o empate em 1 a 1 com o Operário Ferroviário, o lance que originou o gol adversário foi iniciado por Coutinho, que errou uma inversão de jogo e, segundo a análise, ficou parado em campo sem reagir.

“Ele ficou lá no meio, olhando de um lado para o outro, tipo aquele meme do John Travolta. Não foi atrás da bola, não pressionou. Isso é mental.”

A crítica se estendeu ao comportamento recorrente do jogador, que frequentemente reclama em campo e gesticula para a torcida ou companheiros, mas não participa com intensidade da recomposição ou da marcação.

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Coutinho fica parado enquanto Boschilia chuta para o gol – Foto: Reprodução

Coutinho ainda joga por si, não pelo Vasco

Outro ponto levantado foi a falta de conexão emocional de Coutinho com o clube. Segundo o comentarista, sua volta ao Vasco parece estar mais ligada a uma tentativa de redenção pessoal do que a um desejo real de contribuir com o time.

“É uma guerra dele com ele mesmo, como o Neymar no Santos. Não é pelo clube. Ele precisa entender que voltou ao Vasco, e que precisa entregar ao clube, não a ele mesmo.”

A análise aponta que, enquanto continuar jogando para “recuperar o velho Coutinho”, o jogador dificilmente será o protagonista que o Vasco tanto precisa.

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Físico do craque não acompanha o mental – Foto: Ruano Carneiro/Getty Images

Exemplo negativo para o elenco

O vídeo conclui com um apelo para que Coutinho mude sua postura, destacando que ser referência técnica não basta. É necessário dar exemplo com atitude e entrega — como faz, por exemplo, o companheiro Vegetti, mesmo com suas limitações.

“Não adianta ser líder técnico cabisbaixo. Um líder é quem mostra vontade, quem compete. Se você para, quem está atrás de você também para.”

Para o comentarista, Coutinho precisa urgente de um choque mental, recuperar o espírito competitivo e abraçar de verdade o desafio de liderar o Vasco dentro de campo.

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