Jogada10
·16 décembre 2024
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O presidente Mário Bittencourt concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (16), e voltou a falar sobre a implantação de uma SAF no Fluminense. Desta vez, porém, o mandatário mudou de opinião e disse ser favorável à venda total a um investidor, assim como não descartou assumir como CEO da empresa.
Além disso, o dirigente explicou que o banco BTG faz um estudo sobre a possibilidade da criação da SAF. Antes disso, Mário era contrário à venda do futebol, porém atualmente acredita ser necessária para que o Tricolor se torne mais forte na disputa por títulos.
“Não temos investidor ainda, o banco segue fazendo o assessoramento, mas na última reunião, mandamos que o banco busque investidores, que busque a compra do controle. Vamos pensar no melhor para o Fluminense. Entendemos que tínhamos que abrir o leque. Autorizamos o banco, ao BTG, que busque também investidores que tenham o interesse de comprar o controle. Isso vai ser o melhor para o clube. Vamos priorizar o interesse do Fluminense”, disse.
Ao longo da coletiva, Mário Bittencourt também respondeu sobre a possibilidade de continuar no clube como CEO caso a venda seja concretizada. Segundo a visão do dirigente, não há qualquer efeito negativo caso ele permaneça em um novo cargo.
De acordo com Mário, a votação para transformar o clube em SAF não passa por uma votação no Conselho Deliberativo ou Diretor, mas sim por uma Assembleia Geral, assim como foi nos outros clubes.
“Se o investidor achar que eu mereço e tenho condições por estar aqui há 25 anos, pode ser que eu aceite, qual o mal nisso? Como aconteceu no Fortaleza, como aconteceu no Atlético-MG. Importante é a torcida saber que essa decisão não é minha. Me sinto totalmente capaz para ser CEO do Fluminense ou de qualquer outro clube. Faço uma gestão com erros e acertos, mas na minha opinião melhorei muito o clube. Meus interesses pessoais nunca estiveram na frente do Fluminense e não estarão. Se amanhã o investidor comprar e disser que eu não vou ser nada, vou voltar para a arquibancada com as minhas filhas” explicou.
“Eu sempre fui claro, direto, objetivo, de que o BTG não colocará um centavo aqui porque o BTG não será o investidor. Ele será nosso assessor financeiro para buscar um investidor. Quem decidirá pelo CEO do Fluminense, será um investidor. Aliás, do ponto de vista jurídico, mas assusta que as pessoas pensem que eu posso colocar um condicionante. É contrassenso colocar meus interesses pessoais acima do Fluminense. Demos, sim, uma estancada nele no final do ano. Obviamente um descenso faria com que as condições fossem modificadas do ponto de vista financeiro. Tínhamos que salvar o clube”, finalizou.