Portal dos Dragões
·23 mars 2025
Mario Bolatti: “Alan Varela é um jogador de alto nível”

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Mario Bolatti teve uma passagem discreta pelo FC Porto, mas foi suficiente para adicionar um campeonato e uma Taça de Portugal ao seu currículo. Sob a orientação de Jesualdo Ferreira, ele alcançou maior notoriedade mais tarde, ao ser convocado para a seleção argentina, após a sua transferência para o Huracán, em empréstimo dos dragões, e posteriormente para a Fiorentina, em transferência definitiva. O médio teve uma boa experiência no clube azul e branco e acompanhou o desenvolvimento de Alan Varela no Boca Juniors, não hesitando em reconhecer a qualidade do seu compatriota.
“Alan Varela é um jogador de alto nível, um grande jogador”, afirma Bolatti em declarações ao jornal Record. Ele acrescenta, demonstrando seu conhecimento: “Conheço-o bem desde a sua chegada ao Boca Juniors. Agora, ele está a adaptar-se ao futebol europeu e a uma nova equipa. Assisti a alguns dos seus jogos e percebo que está a evoluir de forma muito positiva e a adaptar-se ao FC Porto.”
Recordando a sua experiência no FC Porto, há quase duas décadas, Bolatti não hesitou em dar conselhos a Alan Varela, que está a cumprir a sua segunda temporada no clube. “A adaptação requer sempre algum tempo, para mim foi complicado, mas é um processo importante e o jogador precisa de paciência e de saber esperar, uma vez que os argentinos têm qualidade e, por isso, são muito valorizados pelas equipas europeias”, observou.
Sobre a atual performance de Alan Varela, Bolatti fez uma avaliação positiva. “O Alan está a ter um bom desempenho. Sei que ele é titular e já o vi destacar-se em vários jogos. Tem um bom passe, é muito móvel e pode desempenhar várias funções, uma vez que tem uma boa leitura de jogo. Ele pode ser útil tanto na defesa como no ataque”, considera Bolatti.
Naturalmente, a conversa com Bolatti também abordou Martín Anselmi, que, por ser argentino e ter recentemente chegado ao FC Porto, foi um tema pertinente.
Exigência máxima
“Sei que o Martín Anselmi, que treinou o Cruz Azul do México, está a entrar num clube que tem de vencer sempre”, começou Bolatti, que também está a par do futebol português. “Em Portugal, há três grandes clubes que competem pelos títulos: Benfica, FC Porto e Sporting, e por vezes o Sp. Braga. Quando lá estive, o FC Porto era tricampeão e conseguimos o quarto título consecutivo, o que era uma grande supremacia”, recordou, ciente de que a situação mudou e que agora a luta pelo campeonato está mais equilibrada.
A exigência no FC Porto, que Bolatti rapidamente percebeu, estende-se a todo o grupo de trabalho, incluindo ao seu treinador. Ele alerta Anselmi: “A um treinador do FC Porto sempre se exigirá que entre em competição ao mais alto nível e que vença.”
“Cuidado com Messi…”
Um dos jogadores mais icónicos do futebol argentino e mundial, Lionel Messi, estará no caminho dos dragões no Mundial de Clubes. Atualmente no Inter Miami, Messi enfrentará o FC Porto pela segunda vez em competições oficiais – a primeira foi na Supertaça Europeia de 2011 – na 2ª jornada do Grupo A da competição da FIFA. “Enfrentar Messi, independentemente da equipa, não é uma tarefa fácil e, no caso do FC Porto, não será de forma alguma. Ele é um jogador excepcional. Tem 37 anos, mas precisa de apenas dez segundos para alterar o rumo de um jogo. Messi possui essa capacidade e, sem dúvida, o Porto e os outros adversários do grupo – Palmeiras e Al-Ahly – terão de ter o maior cuidado com ele, pois ele é a chave do jogo do Inter Miami”, alertou.
“Vi Pinto da Costa apenas uma vez”
A figura mais emblemática da história do FC Porto, Pinto da Costa, também fez uma impressão em Mario Bolatti, que apenas o encontrou uma vez. “Vi o Pinto da Costa apenas uma vez ao chegar ao Porto. Jantámos com ele, Armando Pérez, o presidente do Belgrano, o meu pai e o presidente Pinto da Costa estava presente”, começou a contar Bolatti, acrescentando que isso foi suficiente para perceber o estatuto do ex-presidente: “Sabia que ele tinha muitas histórias, pois era uma figura de destaque. Conversámos pouco, mas ele impunha respeito pela sua presença.”
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