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·13 mars 2024

Mantos com homenagem às mulheres Fortes e Vingadoras são leiloados pelo Instituto Galo

Image de l'article :Mantos com homenagem às mulheres Fortes e Vingadoras são leiloados pelo Instituto Galo

13 mar 2024 17h34

Já está aberto um leilão de 15 camisas utilizadas por jogadores do Atlético na vitória por 2 a 0 sobre o América, no último sábado (9), na Arena MRV, partida de ida da semifinal do Campeonato Mineiro.


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A ação é mais uma iniciativa do Instituto Galo em parceria com a Play For a Cause, alusiva à campanha Fortes e Vingadoras, em que o Galo homenageou o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.

As camisas utilizadas por Everson, Saravia, Bruno Fuchs, Jemerson, Guilherme Arana, Battaglia, Igor Gomes, Gustavo Scarpa, Alisson, Paulinho, Rubens, Alan Franco, Cadu e Vargas, preparadas para o jogo e autografadas, contendo um patch especial e os nomes de grandes mulheres pioneiras em suas áreas, mineiras e/ou Atleticanas, podem ser arrematadas até a próxima quarta-feira (20), através do site do leilão.

As homenageadas nas camisas do leilão

ANA CÂNDIDA (1920 – 2022) – A Vovó do Galo foi uma torcedora símbolo do Clube. Foi abraçada pela Massa por conta do amor que, mesmo com mais de cem anos de idade, dedicava ao clube. Era presença constante nas arquibancadas em jogos do Atlético até o seu falecimento. NÚMERO 21

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Foto: Pedro Souza / Atlético

TIA CÉLIA (1928 – 2017) – Tia Célia “formou” várias gerações de atleticanos. As crianças que ela conduziu para entrar com os jogadores do Galo se tornaram pais, mães e passaram a levar os filhos aos cuidados da coordenadora dos ‘mascotinhos’. Tia Célia ficou marcada, também, por entrar em campo sempre carregando uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida, ao lado da amiga Dona Terezinha. NÚMERO 45

CÁSSIA ELLER (1962 – 2001) – Uma das maiores cantoras e roqueiras do Brasil, ela nunca escondeu seu amor pelo Atlético. Carioca de nascimento, morou em Belo Horizonte dos seis aos 10 anos, quando aprendeu a amar o Galo e as cores preta e branca. NÚMERO 6

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Foto: Pedro Souza / Atlético

HELENA GRECCO (1916 – 2011) – Nascida em Abaeté, em 1916, fundou e presidiu em Minas Gerais o Movimento Feminino pela Anistia. O objetivo era o fim das torturas na ditadura e a vida segura dos exilados políticos. Foi o símbolo da luta pela anistia no estado. Ela se empenhou para a criação, na capital mineira, da primeira Casa Abrigo para mulheres em situação de violência. Participou também de iniciativas contra o trabalho infantil e apoiou as reivindicações do Movimento Negro. NÚMERO 42

CAROLINA MARIA DE JESUS(1914 – 1977) – Nascida em Sacramento (MG), é uma das mais importantes escritoras negras da literatura brasileira. Sua obra tem relevância não só literária, mas também política. Apesar de ter apenas dois anos de estudo formal, tornou-se escritora e ficou nacionalmente conhecida em 1960, com a publicação de seu livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, no qual relatou o seu dia a dia na favela do Canindé, na cidade de São Paulo. NÚMERO 22

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Foto: Pedro Souza / Atlético

CARLOTA MELLO (1915 – 2020) Mineira de Salinas, formou-se como enfermeira pela Escola da Cruz Vermelha e se inscreveu no curso de Enfermagem de Emergência do Exército. Tornou-se tenente e ficou marcada por integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito na Itália, na Segunda Guerra Mundial, atuando na província italiana de Nápoles como enfermeira. Ela cuidou de muitos soldados feridos no combate, juntamente com um grupo de dezenas de enfermeiras brasileiras. Também sobreviveu à gripe espanhola, pandemia que matou milhões de pessoas em 1918. NÚMERO 26

MARILIA DE DIRCEU (1767 – 1851) Ela não foi apenas a musa do inconfidente e poeta Tomás Antônio Gonzaga. Natural de Vila Rica (atual Ouro Preto), foi uma mulher que não se submeteu às atribuições femininas impostas à época. Aos 25 anos pediu emancipação do pai, que morava fora, para que pudesse gerir seus próprios bens. Naquela época, a emancipação era uma forma da mulher ter sua autonomia financeira, visto que quem tomava conta dos recursos da família eram os homens. NÚMERO 17

ADÉLIA PRADO (1935) – Maior poetisa do Brasil viva, Adélia Prado nasceu em Divinópolis e tornou-se Atleticana. É também romancista e consagrou-se como a voz mais feminina da poesia brasileira. Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com “Coração Disparado”. Publicou seu primeiro livro aos 40 anos e chamou a atenção da crítica especializada. Usa em seus poemas uma linguagem coloquial para transmitir ao leitor novos pontos de vista sobre o cotidiano, muitas vezes o ressignificando. NÚMERO 13

TIA TEREZINHA (1949) – Presença constante nos jogos do Atlético, por muito tempo, organizou as crianças atleticanas para entrar em campo com o time. Junto com a Tia Célia, formou uma legião de novos atleticanos. Está eternizada na história do Galo por toda contribuição que deu ao clube. NÚMERO 34

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Foto: Pedro Souza / Atlético

CONCEIÇÃO EVARISTO (1946) – Nasceu em Belo Horizonte e se tornou participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país. Seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. É uma das maiores personalidades da literatura contemporânea feminina brasileira e membro da Academia Mineira de Letras. NÚMERO 10

MARTHA MIRAGLIA (1938) – Nascida em Belo Horizonte, foi multiatleta e se destacou no vôlei, basquete e atletismo. Foi atleta do Atlético e conquistou pela seleção brasileira a medalha de ouro no vôlei nos Jogos Pan-Americanos de Chicago, em 1959. Martha foi também tetracampeã sul-americana de vôlei. É conselheira benemérita do Atlético. NÚMERO 3

ALAÍDE LISBOA (1904 – 2006) – Pedagoga, jornalista e escritora, ela é mineira de Lambari. Foi membro da Academia Mineira de Letras e professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais. Escreveu diversos livros infantis e didáticos, além de ser a primeira mulher vereadora de Belo Horizonte em 1950. Irmã de Henriqueta Lisboa. NÚMERO 44

CARMÉN LÚCIA (1954) Nasceu em Montes Claros é jurista, professora e magistrada brasileira. É ministra do Supremo Tribunal Federal, a corte máxima do Brasil, desde 2006. Foi presidente da corte suprema e do Conselho Nacional de Justiça de 2016 a 2018. NÚMERO 23

VIDA ALVES (1928 – 2017) A atriz, autora e apresentadora nasceu em Itanhandu. Com uma carreira de mais de 70 anos, começou no rádio e depois atuou em telenovelas, contracenando com grandes nomes. Ela protagonizou o primeiro beijo em uma telenovela no Brasil. NÚMERO 11

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