Líder do Grupo Stromp atira-se ao Benfica: "Tem a equipa mais cara de sempre" | OneFootball

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·1 mai 2025

Líder do Grupo Stromp atira-se ao Benfica: "Tem a equipa mais cara de sempre"

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A comercialização centralizada dos direitos de transmissão televisiva dos jogos das Primeira e Segunda Ligas, cuja proposta deve ser apresentada à Autoridade da Concorrência até 30 de junho de 2026 pela Liga e pela Federação Portuguesa de Futebol, foi o tema escolhido por Carlos Barbosa da Cruz na mais recente edição do texto de opinião que o mesmo assina semanalmente no jornal Record.

O Presidente do Grupo Stromp começa por destacar que "a primeira e elementar constatação é que seria mais do que conveniente que os clubes se conseguissem entender". "Mesmo, na prática, valendo pouco as cominações legislativas, era no mínimo temerário deixar ao Secretário de Estado do Desporto a decisão final", acrescentou


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Barbosa da Cruz escreveu, também, que, no seu entender, "a negociação separada, no mercado português" não é "violadora da livre concorrência", mas acrescenta: "Instalou-se a convicção – talvez porque é o que se faz lá fora – de que só a comercialização centralizada consegue uma repartição equitativa das receitas e melhora a competitividade interna".

"Os clubes têm de ser pragmáticos e gerir as ofertas que aparecerem, no otimista pressuposto de que alguém se vai chegar à frente e que, com toda a probabilidade, os três grandes vão encaixar menos do que recebem com os atuais contratos. Tendo em conta o peso dos votos na Liga, não vejo que o modelo da comercialização centralizada possa ser revertido, porque os clubes mais pequenos acham que podem ser beneficiados", completou o líder do Grupo Stromp.

Por fim, Carlos Barbosa da Cruz sublinhou que "o Benfica tem a equipa mais cara de sempre do futebol português e não se vislumbra como a poderá sustentar com o panorama recessivo que se avizinha", terminando com a seguinte observação: "A época do volfrâmio do futebol português vai acabar; resta apertar o cinto e esperar que os talentos da formação continuem a fluir, porque dinheiro para comprar craques caros não parece que seja opção".

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