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·17 août 2025
Lamine Yamal brilha, mas Flick dispara críticas após goleada

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·17 août 2025
O Barcelona iniciou a temporada 2025/26 da LaLiga com autoridade e resultado elástico, superando o Mallorca fora de casa por 3 a 0 — mas nem tudo se resumiu a jogo fluido e clima leve, segundo Mundo Deportivo, AS e Foot Mercato. O triunfo catalão carrega nuances sobre campo e bastidores, destacando um time afiado tecnicamente, estrelas em ascensão e cobranças internas já após o apito final.
Dentro das quatro linhas, a equipe de Hansi Flick manteve a base do elenco e o padrão coletivo que encantou na temporada passada. O meio-campo, liderado por Pedri e De Jong, mostrou superioridade na organização. Mas o grande protagonista foi Lamine Yamal: em sua estreia oficial com a camisa 10, ele marcou, deu assistência, forçou expulsão de Morlanes e ainda sinalizou, ao cobrar uma falta perigosa, que deseja assumir protagonismo também nas bolas paradas. Ainda jovem, Lamine demonstrou maturidade e confirmou as altíssimas expectativas criadas em torno de seu talento.
Joan Garcia, contratado para substituir Ter Stegen, também teve noite marcante. Mesmo após sentir desconforto no aquecimento, cumpriu papel seguro e saiu de campo com a meta invicta. O goleiro foi atingido no rosto por Muriqi em lance que gerou revisão do VAR e resultou em expulsão do atacante do Mallorca por uso excessivo de força — o árbitro Munuera Montero relatou ter revisado intensamente o impacto antes de aplicar o cartão vermelho direto, como detalha o Mundo Deportivo.
O confronto contou ainda com polêmica arbitral. No segundo gol do Barça, Raíllo, capitão do Mallorca, levou uma bolada na cabeça e caiu, mas o árbitro optou por dar andamento à jogada, contrariando o protocolo de concussão da FIFA. Munuera justificou para o técnico Jagoba Arrasate que não viu motivo grave para interromper, embora o próprio Raíllo tenha relatado sintomas de tontura e questionado a decisão.
Apesar da superioridade numérica após duas expulsões rivais ainda no primeiro tempo, Flick mostrou insatisfação: “Com dois jogadores a mais, era para termos controlado melhor e criado mais chances. Não gostei do time jogando a 50%. Tem que ser mais rápido, mais intenso. Contra nove adversários, não é aceitável relaxar.”, afirmou o técnico alemão, segundo Foot Mercato. O calor intenso em Mallorca — 35ºC no início do confronto — serviu como atenuante para o ritmo mais baixo dos jogadores, mas não diminuiu a exigência de Flick.
Enquanto no campo as respostas foram positivas, com jovens ganhando destaque e um futebol coletivo envolvente, fora dele o clube ainda convive com ruídos administrativos. Problemas na inscrição de reforços persistem, apesar de vendas como a de Iñigo Martínez e negociações de direitos sobre jogadores como Trincão. Joan Laporta, que soma cinco títulos em quatro anos e meio à frente do clube, segue pressionado por cobranças de transparência e sustentabilidade econômica.
Com elenco jovem, ideias claras e cobrança elevada desde o início, o Barcelona reafirma seu status de favorito, mas deixa evidente que excelência ainda é meta interna — não prerrogativa garantida.
Fontes: Mundo Deportivo, AS, Foot Mercato.
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