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·25 juin 2024

JUNTANDO OS CACOS (MARIO NETO)

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JUNTANDO OS CACOS (MARIO NETO)

Quebrei a cara, literalmente! Não passou pela minha cabeça, a não ser em caso de uma goleada do rival, que este Fla-Flu poderia ocasionar a queda do Fernando Diniz do comando técnico do Fluminense. Foi uma baita surpresa para mim. Acreditava que determinante para esta demissão seria um tropeço contra o Vitória na próxima quinta-feira. Aí, sim, não teria mais jeito. Desde que acompanho o meu time, lá se vão mais de sessenta anos, nunca (detesto esta palavra, mas paciência) me lembro do Fluminense em condições normais demitir técnico, seja quem fosse, logo depois de um clássico, mesmo vindo de péssimos resultados. É claro que não foi só isso que pesou e sim um conjunto de obras: as más atuações do time este ano, mesmo classificando o Tricolor na fase de grupo da Libertadores com sobras e em primeiro lugar do grupo, e vencendo a RECOPA. Também comecei a perder minha convicção da manutenção do técnico, pois ainda acreditava que ele poderia reverter a nossa posição delicadíssima na tabela do Brasileirão. Seis pontos ganhos em 33 disputados é inacreditável e o que é pior: a partir de hoje volto a pensar seriamente nos 46 pontos que podem ser a salvação em relação ao descenso. Palavra: não pensei passar por isso novamente, ou jamais. Alguma coisa tinha que ser feita, não tinha saída. Na verdade Fernando Diniz contribuiu e muito com o que estamos vendo no nosso Tricolor no Brasileirão. No artigo passado comecei um parágrafo dizendo: Fernando Diniz me ajude a te ajudar, deixe a teimosia de lado, mude o seu jeito de jogar pelo menos por enquanto, não dê “sopa para o azar”. De fato, ele fez uma mudança nesta partida: tirou um jogador de frente e reforçou o meio de campo, como eu desejava. Por outro lado, insistiu com o Martinelli na quarta zaga, outro erro crasso da sua teoria de que para um zagueiro é mais importante saber sair jogando do que defender, mesmo que ele seja um fracasso nesta posição. Fernando tirou o Martinelli da sua posição, na qual por sinal estava muito bem. Perdeu-o, colocando-o primeiro como defensor e depois como volante de marcação, função que só o André sabe fazer com maestria. O fato de não contar com os dois melhores jogadores do time, André e Jhon Arias, atenua as péssimas atuações do Fluminense até agora, porém não se pode apontá-las como a causa total do que estamos vendo. Seria muito simples dizer isso. Em suma, não sei o que será daqui pra frente, mas alguma coisa tinha que ser feita: o presidente Mario Bittencourt optou pela da mudança de treinador. Quem será o próximo técnico? No momento não tenho dúvida em apostar no Marcão. Já está dentro do clube, conhece todo o elenco. Para terminar, ao contrário de alguns imbecis e outras coisas do gênero que habitam as redes sociais, que tiveram a coragem de dizer que esta passagem do Diniz no Fluminense foi um zero à esquerda, na verdade ele colocou definitivamente seu nome na história, não só com a conquista da Glória Eterna em 2023, como também em 2022 nos trouxe de volta a Libertadores na sua fase principal, a RECOPA. De quebra a nossa presença na Copa do Mundo de Clubes em 2025, que nos garante qualquer que seja o resultado, 50 milhões de dólares, sem falar da conquista do Estadual em cima do nosso rival. “Obrigado Fernando Diniz. Infelizmente chegou a hora da partida. Seu ciclo passou no nosso clube. _____________________________________

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