Gazeta Esportiva.com
·21 décembre 2024
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Autor do gol que sacramentou a conquista da Copa Libertadores, Júnior Santos escreveu o nome na história do Botafogo. Entretanto, quase um mês depois do título, ainda é difícil de ter a dimensão da glória alcançada.
“Aos poucos, vai caindo a ficha (de que está na história do Botafogo). É como se eu não acreditasse. É como se eu tivesse assim: ‘Eu vou sonhar a qualquer momento e vou estar lá na Bahia de novo, correndo com jegue, batendo laje’. Você fala: ‘Há sete anos eu estava vendo essa parada na TV. Eu nunca imaginei que estaria no meio”, afirmou, em vídeo da TNT Sports.
No bate-papo, Júnior Santos relembrou a final contra o Atlético-MG e o que passou pela cabeça quando Gregore foi expulso com 30 segundos de jogo.
“Eu pensei: ‘Esse jogo é para mim.’ Porque, com um a menos, os caras vão querer atacar a gente. Vamos sofrer, vamos precisar de um jogador que arraste. E eu tenho essa característica. Eu pensei: ‘Se terminar o primeiro tempo 0 a 0 tem chances, no segundo tempo vou entrar’. Aí o Luiz Henrique vai e faz o primeiro gol, quando o Telles faz o segundo… Eu cheguei ao vestiário e falava para os caras: ‘Se a gente ficar, até os 15 minutos, no 2 a 0, a gente vai ser campeão”, declarou o jogador.
“Quando o Atlético-MG fez o gol, eu fiquei sempre pensando: ‘Vou entrar no jogo e quando eu entrar os caras não vão me pegar. Tenho de trombar, tenho de fazer alguma coisa.’ Entro, começo a sentir o jogo. Entrei confiante, queria ir para dentro dos caras”, finalizou.