Júlio vê Fluxo se superando na Kings e revela adversário mais difícil no Mundial | OneFootball

Após superar todas as desconfianças, o Fluxo pode falar que é uma das quatro melhores do mundo na Kings League. A equipe brasileira chegou até a semifinal do Mundial, perdendo para o campeão da edição, Los Troncos, no detalhe. Contudo, de acordo com o goleiro Júlio Carvalho, a equipe precisou ir contra todos os prognósticos para alcançar o feito.

“Acho que desde o Brasil, a gente não era um time tão cotado. A nível de competitividade, acho que a maioria dos jogadores não eram tão conhecidos nesse meio, o que gerou algumas dúvidas. A gente também precisava se adaptar ao modelo de jogo, então na Liga Brasileira a gente teve muita oscilação, mas na hora do vamos ver o time enquadrou”, disse Júlio, que prosseguiu.

“Então, todo mundo foi muito engajado em fazer o negócio acontecer. E a gente já estava ali junto praticamente quatro meses. O que foi o diferencial do nosso grupo é que a gente criou uma amizade verdadeira no grupo”, completou.

Júlio vê adversário francês como mais difícil no Mundial

Além disso, o goleiro comentou também que a liga espanhola está um pouco mais na frente por conta do tempo de existência, mas acredita que o duelo mais difícil do Fluxo, não foi nem contra a equipe que o eliminou.

Se você vê os caras, a Liga Espanhola, né? Pô, você olhava os caras chegando lá. Eles já estão, acho que, na terceira temporada, quarta temporada deles. Então, com certeza, os times de lá já conseguiram arrecadar muito mais fundos, muito mais parcerias. Você chegava lá pro jogo, os caras tinham três marcas, tinham três fisioterapeutas trabalhando, era Ventosa, era acupuntura, era tudo. Então, era uma equipe que estava muito bem estruturada. pra questão de regeneração física dos seus atletas. E uma equipe muito adaptada a esse jogo. Então, assim, se eu falo pra você a nível técnico, a nível técnico pra mim da equipe do Panam (da França) era superior da deles. Mas se eu acho que outra equipe merecia ser campeã, não.

Quem foi campeão foram eles. Eles lidaram com todas as adversidades, chegaram no mesmo pico de exaustão física e mental que todos os outros. O que tem de diferente, assim, muito, é o estilo de jogo da escola espanhola, que é mais retranqueiro. Tanto eles contra os porcinos, eles abdicam de atacar a todo momento. Eles fazem uma linha lá atrás muito severa, sentando em cima do impedimento, e quando tem uma bolinha ou outra, eles são letais. O Panam já não. O Panam jogava um estilo de jogo muito semelhante ao nosso, agressivo. marcando em cima, né? De muito contato, muita finalização, de deixar os alas numa situação de um pra um pra eles poderem irem pra cima, né? Nas quartas de final só podiam passar e a gente se deu bem.

Fica no Fluxo?

Por fim, o arqueiro revelou que ainda não sabe se vai permanecer no Fluxo para o segundo split. Contudo, se depender da vontade do jogador, a parceria segue.

“Eu acredito que sim. Não é algo que dependa de mim. A gente não sabe ainda quais são as estratégias que a comissão irá adotar. Mas a vontade é ficar. A minha vontade é permanecer na liga em si. Se o Fluxo achar que para a evolução do time, às vezes uma troca minha ou um descarte da minha pessoa seja melhor para o time, eu não vou ficar chateado com eles. Minha vontade é permanecer na liga. Se criou um laço e eu sou um cara que gosta de torcida, desse laço então pra mim seria muito gratificante poder dar sequência no fluxo a gente sabe que não é algo que eu tenho poder de escolha Mas eu ficaria feliz em permanecer”, finalizou.

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