José Pereira da Costa e o empréstimo obrigacionista: “É mais um passo na construção do futuro do FC Porto” | OneFootball

Pereira da Costa, o responsável financeiro da SAD do FC Porto, detalhou o novo empréstimo obrigacionista lançado pelo clube, sublinhando que representa “mais um passo na construção do futuro do FC Porto”, e que se integra “totalmente na estratégia de financiamento” da entidade.

“Este empréstimo obrigacionista faz parte da nossa estratégia de financiamento do FC Porto, que se centra na redução da nossa dívida financeira, que se pretende que seja, na sua maioria, composta por empréstimos obrigacionistas de retalho, como o que estamos a lançar agora e o empréstimo de longo prazo, Dragon Notes, que foi emitido em novembro do ano passado, no valor de 115 milhões. A longo prazo, o nosso objetivo é que a totalidade da nossa dívida financeira seja em empréstimos obrigacionistas de retalho, totalizando cerca de 200 milhões de euros. O empréstimo que estamos a lançar agora tem como objetivo refinanciar um empréstimo existente de 50 milhões que vence em abril de 2025. O montante que estamos a lançar é de 30 milhões, mas, dependendo da procura, poderemos aumentar até um máximo de 50 milhões. Não pretendemos ultrapassar o valor do empréstimo que vence agora, mas, naturalmente, gostaríamos de refinanciar a totalidade”, detalhou Pereira da Costa, em declarações aos órgãos de comunicação do clube, enfatizando o avanço que esta operação representa.

“Quero sublinhar que este empréstimo obrigacionista é um passo importante na construção do futuro do FC Porto. A operação terá, em termos de marketing, o logótipo ou a marca de rumo ao futuro. Este é um processo que se continua, esta construção do futuro”, acrescentou o CFO da SAD.

Pereira da Costa também se pronunciou sobre a situação financeira do FC Porto, afirmando que a situação é estável e que a ausência na Champions esta temporada foi atenuada. “As contas apresentadas em dezembro de 2024 já mostram sinais de uma boa recuperação em termos económicos e financeiros. Apesar de não termos participado na Champions League este ano e de termos sofrido uma perda de receita de cerca de 40 milhões de euros, conseguimos que os resultados líquidos fossem positivos, com sinais de recuperação e aumento de receitas. Nas receitas comerciais, excluindo a parte da UEFA, crescemos cerca de 10 milhões de euros, com um aumento significativo na bilhética – os bilhetes por jogo e os lugares anuais cresceram quase 33% em relação ao ano anterior. Na redução de custos, que é igualmente necessária, os custos com pessoal diminuíram 5 milhões de euros e os custos com serviços externos caíram 4 milhões de euros. Estes resultados de dezembro de 2024 estabelecem as bases para a recuperação financeira do FC Porto, que pretendemos continuar, e este empréstimo obrigacionista de retalho que estamos a lançar também se insere nesse contexto”, explicou.