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·14 juin 2024

<i>Bons novos tempos</i>

Image de l'article :<i>Bons novos tempos</i>

Após o Apuramento e múltiplos jogos de preparação, chegou o momento que todos os apaixonados pelo desporto-rei tanto ansiavam: o arranque do Euro 2024! Na estreia, a Alemanha dizimou as aspirações da Escócia (5-1), num jogo plenamente controlado pela equipa que atuou de branco.

Julian Nagelsmann não implementou qualquer surpresa no onze inicial, colocando em prática o habitual 4-2-3-1, com a experiência de Toni Kroos a potenciar toda a dimensão física de Robert Andrich, jogador novo nestas andanças internacionais. A maior dúvida passava pela frente de ataque: a robustez de Füllkrug ou o constante dinamismo de Kai Havertz? A escolha acabou por recair no avançado do Arsenal, uma opção que viria a mostrar-se acertada.


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Também Steve Clarke não desfez dos seus princípios futebolísticos, com Jack Hendry, Ryan Porteous e Kieran Tierney a constituírem a linha de três centrais. Che Adams, ponta-de-lança que atua pelo Southampton, foi recompensado pela veia goleadora apresentada no Championship, acompanhado por John McGinn e Ryan Christie, célebres pelo grande critério no último terço.

Xeque-mate? Bastou a primeira parte

Após a grande festa de inauguração, caracterizada por uma energia contagiante, soou o tão aguardado apito inicial. Antonio Rudiger, tal como todos os sujeitos presentes na Allianz Arena, assistiu atentamente à bonita homenagem a Franz Beckenbauer. O Kaiser desceu por breves segundos à terra, vestindo a pele do central do Real Madrid, e, posteriormente, desferiu um passe a régua e esquadro para Florian Wirtz. Contudo, a jóia do Bayer Leverkusen desmarcou-se de forma precoce, sendo apanhado em fora-de-jogo.

A Mannschaft, movida pelo apoio dos seus simpatizantes, oleou a máquina, com uma pressão bastante acentuada. Desta forma, o tento inaugural apareceu com muita naturalidade, com Wirtz a abrir as contas do jogo... e da competição. Na sequência de uma ponderada transição, Joshua Kimmich, com uma bússola no pé, descobriu o médio na entrada da área. De primeira e com grande frieza, o atleta de 21 anos rematou colocado, levando os adeptos da casa a levantarem-se dos seus assentos.

O jogo era de sentido único. O esférico ameaçava sempre o mesmo alvo. Os tartan army não conseguiam respirar. Resultado? O segundo tiro certeiro dos alemães. Numa primeira instância, Ilkay Gundogan bailou no miolo, rodopiando sobre a oposição. Com a sua clarividência habitual, serviu, de bandeja, Havertz. Quando tudo faria prever que o camisola '7' fosse disparar à baliza, o ex-Chelsea ofereceu o brinde a Musiala, que não perdoou. A noite, até ao momento, era dos meninos!

A bomba de Füllkrug para matar a desconfiança

Se os escoceses estavam a vivenciar um cenário muito complicado, o caldo entornou perto do intervalo. Ryan Porteous, com um carrinho muito imprudente, atropelou Gündogan dentro da área. Para total desalento, o central viu, justamente, a cartolina vermelha, assistindo do túnel à cobrança exímia de Havertz na marca dos onze metros.

Na segunda metade, os soldados de Nagelsmann tiraram o pé do acelerador, gerindo o encontro ao seu belo prazer. Apesar do ritmo mais baixo, a Alemanha tinha guardado mais alguns festejos na cartola. Niclas Füllkrug saltou do banco para desferir a machadada final, no momento alto da partida. O matador do Borussia Dortmund, depois de uma excelente recuperação, apontou um míssil em direção ao poste mais distante. A bola repousou no local onde dorme a coruja, não dando qualquer hipótese a Angus Gunn.

Rudiger foi humilde e ainda deu um pequeno motivo para os tartan army celebrarem, com um auto-golo bastante fortuito, na sequência de um livre lateral. Emre Can, chamado para substituir Pavlovic na prova, também fez o gosto ao pé, com uma tentativa espetacular na meia distância. Um golaço para fechar a contagem! Vitória convincente da Mannschaft, que pretende afastar os fantasmas mais recentes.

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