Gaviões da Fiel rebate Romeu Tuma Jr. e cobra transparência no Corinthians: “Quer ser o Flamengo, vai para lá” | OneFootball

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·2 août 2025

Gaviões da Fiel rebate Romeu Tuma Jr. e cobra transparência no Corinthians: “Quer ser o Flamengo, vai para lá”

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A tensão no ambiente político do Corinthians ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (1º), após a entrevista coletiva de Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo. As declarações do dirigente, que afirmou que o “Corinthians quer ser igual ao Flamengo”, causaram reação imediata da Gaviões da Fiel. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente da Organizada, Ale, criticou duramente as falas do conselheiro e reforçou o papel da torcida na cobrança por mudanças estruturais.

“Romeu Tuma, se você quer ser igual ao Flamengo, fale por você. A nação corintiana não quer ser o Flamengo, não. Pelo contrário, o Flamengo quer ser o Corinthians, pela nossa história e grandiosidade. Já que você quer ser tanto o Flamengo, bom, vai lá para o Flamengo, cara. Você também é responsável pelo Corinthians estar na situação que está hoje”, declarou Ale.


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A fala é uma resposta direta ao trecho da coletiva em que Tuma afirmou que “o Corinthians quer ser igual ao Flamengo e vai ser”, em referência à reestruturação administrativa e financeira que o clube carioca viveu a partir da década passada.

Na visão do presidente da Gaviões, Tuma, que está há 30 anos envolvido na política do clube, também é responsável pela atual crise. “Você está há 30 anos aí, administrando o Corinthians de alguma maneira. E quer responsabilizar a torcida por quê?”, questionou Ale, que reforçou o papel dos torcedores na mobilização recente por uma reforma estatutária no clube.

“Aquele protesto que nós fizemos na frente do Parque São Jorge incomodou. O corinthiano quer debater o Corinthians, e isso incomoda vocês. O caos politizou a torcida”, continuou.

A fala de Ale ainda contesta acusações sobre dívidas da Gaviões da Fiel com o clube. Segundo ele, o departamento jurídico da torcida entrou em contato com o Conselho no fim de julho para obter informações oficiais sobre essas supostas pendências, sem retorno. “Se nós estamos devendo, vamos pagar. Mas queremos que nos mostrem oficialmente. O jurídico da Gaviões entrou em contato e até agora nada”, afirmou.

Pressão sobre o Conselho

Na mesma entrevista coletiva, Tuma tentou se distanciar de gestões anteriores e reforçou sua postura como opositor da “Renovação e Transparência”, grupo ligado a Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves. Ele também afirmou que pretende extinguir os cartões corporativos no clube, alvo de investigação do Ministério Público após revelações de uso para despesas pessoais nas gestões passadas.

A proposta de reforma do Estatuto do clube, prevista para ser votada ainda neste segundo semestre, também é alvo de debate entre os conselheiros e a torcida. Os Gaviões cobram que a pauta seja debatida com transparência e participação mais ampla dos associados.

“Vocês fazem as decisões do portão pra dentro, mas hoje o corintiano quer participar. Quer saber o que acontece no clube. E isso assusta vocês”, provocou Ale.

A crise política do Corinthians tende a se intensificar nos próximos dias. No próximo dia 9, os sócios do clube votarão a ratificação ou não do impeachment do presidente afastado Augusto Melo, envolvido no escândalo do caso VaideBet.

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