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·13 juillet 2025

Flávio Pantera: nosso eterno maior campeão

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Flávio Emídio dos Santos Vieira, o eterno “Pantera”, faleceu neste domingo (13), após enfrentar tratamento contra um câncer de próstata. O ex-goleiro, que teve passagens também por Vasco, América-MG, Paraná e CSA, foi o maior campeão da história do Athletico com os títulos paranaenses de 1998, 2000, 2001 e 2002; Copa Paraná em 1998; Seletiva da Libertadores de 1999; Brasileiro Série B 1995 e o Brasileiro de 2001.

Em agosto de 2024, Flávio passou por uma cirurgia na luta contra o câncer de próstata que acabou gerando complicações. Em setembro, amigos, ex-companheiros e ex-clubes iniciaram a campanha #ForçaFlávio para ajudar o ex-arqueiro no tratamento da doença. A campanha serviu pra divulgar uma rifa e uma vaquinha online para ajudar a arrecadar fundos para custear os tratamentos de saúde.


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Apesar de aposentado da função dentro de campo, em 2023 Flávio foi contratado como treinador de goleiros das categorias de base do CSA e o clube continuou a pagar os salários enquanto o Pantera passava pelos tratamentos.

Chegando a perder mais de 40 quilos durante os tratamentos, em fevereiro de 2025 o ex-goleiro anunciou estar curado da doença após uma equipe médica de Fortaleza realizar exames específicos. Recuperado, ele voltou ao trabalho de preparador de goleiros no CSA e estava focado em recuperar a parte física. Contudo, a doença voltou de forma agressiva.

Flávio nasceu em Maceió, em 17 de dezembro de 1970. Iniciou a carreira profissional no CSA e foi bicampeão estadual pelo clube entre 1991 e 94. Em 1995, foi contratado como reforço do Athletico. Na época, o Furacão também disputava a Série B e foi campeão.

Passou a ser titular absoluto em 1998, quando Ricardo Pinto deixou o clube. A partir daí, Pantera colecionou títulos com a camisa rubro-negra, se tornando o maior campeão da história do Athletico com oito títulos. Conquistou quatro Campeonatos Paranaenses, uma Copa Paraná, a Seletiva para Libertadores e, por fim, o histórico título da Série A do Brasileirão, em 2001.

Em 2003, Flávio deixou o Furacão e passou rapidamente pelo Vasco, mas terminou a temporada jogando pelo Paraná Clube. Se tornou ídolo por lá, também, ao conquistar o Paranaense de 2006, último título da história paranista, e jogar a única Libertadores do clube no ano seguinte. De 2008 a 2011 defendeu o América-MG, sendo peça importante na escalada do time mineiro da série C para a série A. Retornou ao CSA para jogar as duas últimas temporadas de sua carreira, aposentando as chuteiras em 2013.

O apelido “Pantera” veio por conta de suas defesas espetaculares e de pura agilidade. Goleiro de destaque por onde passou, ídolo da história athleticana, Flávio foi um guerreiro e campeão até seu último minuto. Pantera entra para a eternidade após nos deixar aos 54 anos. A Trétis e toda torcida rubro-negra sempre agradecerá por tudo que Flávio fez e deseja sentimentos à família e amigos.

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