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·18 février 2025
Feyenoord ignora lei do ex, aproveita expulsão e derruba o Milan da Liga dos Campeões
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·18 février 2025
Pela segunda temporada consecutiva, o Milan se despede da Liga dos Campeões antes das oitavas de final. Depois da eliminação na fase de grupos na última edição, o time italiano viveu mais um capítulo dramático na competição onde tanto lhe fez feliz no passado. Diante do Feyenoord, os rossoneri conseguiram recuperar a desvantagem no primeiro minuto, mas sofreram uma reviravolta com a expulsão de Theo Hernández e sofreram o empate em 1 a 1.
O Feyenoord avançou para as oitavas de final da Champions League pelo placar agregado, com a vitória por 1 a 0 construída em Rotterdam. O clube holandês retornou a esta fase da competição após 53 anos.
O Feyenoord precisou de 90 minutos na Holanda para construir uma importante vantagem sobre o Milan. Porém, o time italiano precisou de menos de 40 segundos para desmanchar a diferença no placar agregado com a ajuda da lei do ex.
Santi Giménez passou em branco no primeiro duelo contra o ex-clube, mas precisou de apenas uma oportunidade para executar a lei do ex em Milão. Aos 36 segundos de bola rolando, Malick Thiaw recebeu cruzamento no segundo poste, escorou para o meio da pequena área e o centroavante mexicano empurrou para as redes.
O gol cedo trouxe alívio ao Milan e impulsionou os rossoneri para um domínio absoluto no primeiro tempo. O Feyenoord tentou responder rápido, mas não conseguiu encaixar suas transições rápidas.
Inspirado, o Milan alugou o campo de ataque e encurralou a defesa holandesa em busca do segundo gol ainda no primeiro tempo. João Félix, com dois chutes da entrada da área, assustou o goleiro Wellenreuther. Na segunda tentativa, Theo Hernández pegou o rebote e carimbou o poste adversário.
O segundo gol rossoneri amadureceu durante o primeiro tempo e não se confirmou. O time italiano apresentou um repertório inspirado de jogadas e não conseguiu repetir a eficiência da sua primeira iniciativa.
Antes do intervalo, Santi Giménez participou de tabela dentro da área e recebeu em condições de marcar o segundo, mas escorregou na hora do chute e bateu em cima da defesa.
Embora o segundo gol não tenha saído ainda na etapa inicial, o Milan voltou do intervalo convicto na sua boa atuação e sustentou a postura ofensiva. O time de Sérgio Conceição começou o segundo tempo com a mesma verticalidade e iniciativas perigosas, mas viu o seu domínio desmoronar cedo.
Aos seis minutos, Theo Hernández tentou jogada individual no lado esquerdo da área, adiantou demais e buscou cavar uma penalidade. O lance grotesco forçou o árbitro a marcar uma falta por simulação e apresentar o segundo cartão amarelo ao francês, deixando o Milan com um a menos até o final da partida.
A expulsão mudou drasticamente a história da partida de forma imediata. O Feyenoord aproveitou com paciência a superioridade numérica e devolveu ao Milan a postura do primeiro tempo.
Contra uma defesa recuada, o time holandês trocou passes na frente da área, em busca de espaços, e apostou nas tentativas de bola aérea. Na primeira tentativa, Milambo subiu por trás da defesa e testou com perigo por cima da meta. O Feyenoord repetiu o caminho três minutos depois e silenciou o Giuseppe Meazza.
Em mais uma escapada pela esquerda, Hugo Bueno cruzou na medida e Julián Carranza entrou livre para fuzilar Maignan com uma cabeçada, estufando as redes.
O Milan ainda tinha 15 minutos mais o acréscimo para tentar uma remontada. O time italiano abandonou a postura cautelosa, ignorou os riscos do contra-ataque e apostou no tudo ou nada. Os rossoneri tentaram de todas as formas, mas o Feyenoord mostrou uma segurança defensiva e resistiu até o apito final para comemorar a classificação para as oitavas.