Ex-atacante do Corinthians relembra relação com Vitor Pereira no clube | OneFootball

Nesta semana, o ex-atacante do Corinthians Roger Guedes concedeu uma entrevista ao Bola da Vez, da ESPN Brasil, que vai ao ar na noite deste sábado. Dentre os vários assuntos tratados ao longo do programa, o jogador hoje no Al-Rayyan, no Qatar, comentou sobre a sua relação com o ex-técnico do clube, o português Vitor Pereira. O lusitano ficou por um período de dez meses no Parque São Jorge – fevereiro a dezembro de 2022.

“Naquele dia, eu queria matar ele. O Fábio (Santos) acabou me controlando. Eu sempre fui um cara de falar a verdade, e aquilo não foi uma verdade quando ele falou. Foi uma opção dele, e ele tinha que assumir a opção dele de não me colocar.”

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Mas ele quis passar algo pra torcida. Então acho que foi erro dele. Não foi o primeiro treinador que fez isso, tem muitos que fazem, infelizmente. De jogar aos leões. Mas se fosse uma verdade, eu ficaria tranquilo porque não tem problema. Mas na época acho que ele usou um termo que não cabia a mim. E depois eu demonstrei dentro de campo ainda com ele”, iniciou.

Róger Guedes chegou ao Corinthians no meio da temporada 2021 e deixou o Alvinegro em agosto de 2023. Em 126 jogos pelo clube, foram 43 gols marcados e nenhum título conquistado. No entanto, se destacou pelo fato de estar entre os maiores artilheiros da história da Neo Química Arena com 31 gols em 64 jogos ficando atrás apenas de Yuri Alberto e Ángel Romero, com 45 e 43, respectivamente.

Por outro lado, o ex-camisa 10 corinthiano afirmou que o período em que conviveu com o comandante português serviu como uma evolução pessoal e profissional. Naquela temporada, o Corinthians ficou na quarta colocação do Brasileirão, parou nas quartas de final da Conmebol Libertadores, eliminado nas semifinais do Paulistão e foi vice-campeão da Copa do Brasil.

“Eu agradeço o jeito que ele foi comigo. Não queria passar por isso de novo, mas ele me fez evoluir. Me ensinou a ter mais paciência, a entender que, estando certo ou não, ele que manda”, finalizou.

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