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·5 juin 2025

Ex-assessora administrativa do Corinthians retira processo por injúria contra presidente afastado

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

A ex-assessora administrativa do Corinthians, Cíntia Montino, perdoou Augusto Melo, presidente que está afastado do clube, em um processo movido contra o dirigente por injúria. Durante o período de eleições, em novembro de 2023, o dirigente gravou um áudio no qual ele dizia que Cíntia se prostituía.

“A Cintia, eu vou pegar ela e deixa que eu vou falar aqui que ela cobra dinheiro para dar a b… Aqui pra dar pros velho aqui. Deixa ela que vou catar ela aqui e vou acabar com ela aqui”, afirmou na época.


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Foto: Rodrigo Oliveira/Central do Timão

Na época, a mensagem de voz em questão acabou se espalhando e fez com que a ex-assessora do Corinthians entrasse na Justiça e processasse Augusto Melo por difamação e injúria, com a possibilidade do aumento da pena pela propagação da mensagem em uma rede social: o Whatsapp.

A Central do Timão teve acesso ao documento que foi enviado pelo advogado da ex-assessora, José Paulo do Amaral Ferraz, que assumiu o caso recentemente, à juíza da 1ª Vara Criminal do Foto Regional VII, localizada no Tatuapé, em São Paulo. Nele, consta que Cintia optou por encerrar o caso de forma amigável, sem o envolvimento das esferas criminais. Alan Feher Zilenovski, advogado anterior da vítima, deixou o caso devido a uma mudança na estratégia de sua cliente.

“Dessa forma, a Querelante, nesse momento processual, não vislumbra mais interesse no prosseguimento do feito, tendo a certeza de que a composição amigável fora do processo se mostrou suficiente para a reprovação do crime”, explica o trecho.

O julgamento, que poderia resultar na condenação dos envolvidos do caso, estava marcado para a tarde desta quinta-feira. Além de Augusto Melo, Cíntia ofereceu perdão aos outros dois acusados por cometer injúria contra ela. Trata-se de Wanderley Ferreira da Silva e Ronaldo Fernandez Tomé. Para que o processo seja arquivado, os três personagens da queixa-crime devem aceitar o pedido de perdão.

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