É isso que a vitória contra o Atlético-MG representa na vida do Grêmio
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Vitória gigantesca do Grêmio. E, na boa, ninguém imaginava. Estávamos todos projetando, inclusive, a queda do Mano após essa partida. Vitória improvável gremista. Essa é a real.
Mano apostou em um time com três volantes, sendo Cuéllar mais na frente da zaga, Villasanti e Edenilson com a missão de sair pro jogo. Ele até tinha Alysson na ponta direita e Kike na esquerda, mas a realidade é que não tinha nem armação com os três volantes e sequer escapadas com os dois pontas. Um time sem armação e sem jogada rápida de escapada.
Até por isso, o primeiro tempo foi nulo das duas partes. O Galo não conseguiu atacar e o Grêmio só soube se defender e não sabia atacar também. Arrisco dizer que, com bola rolando, não teve nenhuma chance de gol pra nenhum dos lados.
O gol do Galo só aconteceu por uma bola parada muito bem finalizada pelo Scarpa. E antes que falem do Volpi, não tinha como pegar. Pow, a bola triscou no travessão e entrou. Impossível. Foi no ângulo. Não dá pra culpar o goleiro ali. O adversário tem mérito também. Criticar o Volpi por ser “chama gol” é demais pra mim. Isso é folclore do futebol. Não entro nessa.
E o empate gremista foi mais inacreditável ainda. Afinal, um gol do Edenilson, de cabeça, se abaixando para pegar uma bola. Gol maluco. Se é o Grêmio que toma um gol assim, a torcida enlouquece. E, nesse caso, com razão.
No segundo, as coisas aconteceram. E muita coisa aconteceu. O Grêmio conseguiu mais uma bola parada para vencer a partida. Dessa vez, sobrou pro Balbuena o escanteio e ele guardou. Gol de bola parada vale igual. Então, a vitória aconteceu ali.
Destaque no terceiro para o Riquelme. Eu não achei que ele tinha entrado bem na partida. Só que, nesse lance, foi o meia de centro que todo mundo quer. Em um toque, pifou o André Henrique, que já poderia fazer o gol ali. Mas o jogo foi tão louco que o André rolou pro Aravena ressurgir e fazer o dele. Tudo meio maluco nessa tarde, em Belo Horizonte.
Bom, eu sei que tá todo mundo querendo falar de arbitragem. Vamos lá: O Carlos Vinícios não deveria ter sido expulso. Não aconteceu nada no lance. Nada mesmo. Ele só deixou o corpo. Coisa normal. Não agrediu ninguém. Até o amarelo seria exagero. Foi simulação do atleticano. Não entendo como o VAR não viu.
Só que, pra provar que o árbitro principal também ia errar, o cara expulsa o Dodi e o Junior Alonso em um lance completamente desproporcional. O VAR chegou a chamar pra tentar ajudar, mas o cara manteve o erro. Que coisa péssima! Erros grosseiros.
Bom tudo isso posto, preciso ser correto com o que penso. Evolução de futebol o Grêmio teve pouco ou quase nada. Tá acontecendo hoje algo parecido com o que aconteceu contra o Fortaleza, na Arena. Ou seja, vamos imaginar que a vitória vai dar confiança e, aos poucos, o futebol vai aparecer. É isso que essa vitória representa. Porque evolução de futebol mesmo é quase nada.