Dirigentes do futebol do São Paulo querem afrouxar teto de gastos para 2025 imposto pelo fundo de investimentos, diz portal | OneFootball

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·13 décembre 2024

Dirigentes do futebol do São Paulo querem afrouxar teto de gastos para 2025 imposto pelo fundo de investimentos, diz portal

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Carlos Belmonte, diretor do futebol profissional, com Casares ao fundo (Instagram)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Dirigentes do futebol profissional do São Paulo, liderados pelo diretor Carlos Belmonte, estariam insatisfeitos com o teto de gastos que o clube terá que cumprir ano que vem com a implementação do FIDC (fundo de investimento em direitos creditórios) com a Galápagos.

A informação foi divulgada pelo jornalista Paulo Vinícius Coelho no portal 'UOL', que ainda completou afirmando os homens da Barra Funda tentarão nos próximos dias afrouxar o limite de investimentos no time principal do Tricolor imposto no acordo junto com o presidente Julio Casares.

O FIDC deverá captar receitas de investidores e substituir empréstimos bancários por uma única dívida, esta com o fundo criado. Ele captará dinheiro no mercado, com pagamento em dezembro de 2028, mediante aplicação de juros, com contratos do clube oferecidos como garantia, como patrocínios, licenciamentos, direitos de transmissão, programa de sócios-torcedores e vendas de jogadores.

Com os R$ 240 milhões previstos, a ideia é pagar dívidas mais antigas com instituições financeiras, diminuindo os juros que são pagos atualmente.

Entretanto, é uma iniciativa diferente da mera captação de valores com terceiros, que não costuma alterar a maneira como o clube é gerido financeiramente. Existem travas

na governança, que limitarão os gastos e o quanto o clube pode contrair em novas dívidas. Há cinco restrições que precisarão ser cumpridas durante a vigência do fundo. E a principal delas são que os gastos e investimentos com futebol não poderão passar de 50% da receita bruta anual ou de R$ 350 milhões — o limite será o menor dos dois valores.

De acordo com o portal, há desacordo entre o departamento de futebol e Casares, que teria acertado as cláusulas de restrição orçamentária sem falar com o CT da Barra Funda.

Ainda segundo PVC, a argumentação do departamento de futebol será a de que apenas 37% do total do déficit de R$ 191 milhões que o São Paulo apresentou até setembro (o esperado era de R$ 21 milhões).

De acordo com fontes ouvidas pelo jornalista, parte dessa porcentagem seria referente à não negociação de jogadores do plantel profissional estimadas na previsão orçamentária para esse ano.

O AVANTE MEU TRICOLOR já revelou que, na verdade, o não cumprimento da meta estimada de venda de atletas correspondia a 18% do total do déficit até julho, última data que a reportagem teve acesso aos dados. Nos sete primeiros meses deste ano, o São Paulo estimava arrecadar R$ 108 milhões com negociações, mas obteve apenas R$ 35 milhões.

"O Belmonte vai se sentar com o fundo e dizer que não tem como cumprir o valor limite estipulado", disse PVC. Segundo fontes ouvidas por ele, a maioria do déficit apresentado pelo São Paulo no ano vem de outras frentes, como o clube social e os juros das dívidas bancárias.

O jornalista ainda completou ao portal que haveria o diagnóstico de que o Tricolor não teria como montar uma equipe competitiva e disputar títulos com a limitação orçamentária. E que contratações teriam que ser feitas às pressas para o segundo semestre caso os resultados esportivos deixem a desejar neste começo do ano.

A informação da insatisfação pelo limite de gastos do fundo de investimentos aparece após dois movimentos acontecerem com o São Paulo neste prenúncio de janela de transferências. O clube viu dificuldade de iniciar negociações para contratar reforços e subitamente acompanhou diversos nomes de seu elenco serem sondados por outras equipes. Ao AMT, dirigentes já haviam falado em 'incômodo' pelo fato da imagem passada ao mercado ser "de desespero".

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