Cuca rebate falas de Savarino e revela ‘briga’ com o jogador: “Não tenho mágoa nenhuma” | OneFootball

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·3 décembre 2024

Cuca rebate falas de Savarino e revela ‘briga’ com o jogador: “Não tenho mágoa nenhuma”

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Um dos principais nomes da conquista da Libertadores pelo Botafogo é o venezuelano Jefferson Savarino, que foi um dos destaques na campanha e também na temporada inteira, tendo números incríveis e consagrando como o melhor ano de sua carreira até o momento.

Contudo, essa é a segunda passagem do jogador pelo futebol brasileiro. Entre 2020 e 2022, o jogador atuou pelo Atlético-MG, adversário do Botafogo na final da Libertadores. O jogador falou, nesta segunda (02), em entrevista à Heverton Guimarães, sobre sua saída do alvinegro mineiro, revelando um desentendimento com Cuca.


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“Eu respeito muito o Atlético. Tudo começou com uma desavença com o Cuca, quando me machuquei e perdi espaço no time. No ano seguinte, o clube queria trazer muitos jogadores, como o Ademir e o Pavón, e eu sou um jogador que gosta muito de atuar. Eu tinha bons números. No começo de 2022, tive um desentendimento com o Rodrigo Caetano. Eu queria ficar na Venezuela porque estava de férias e queria me apresentar à minha Seleção, já que era um técnico novo. Ele não permitiu, e isso me deixou chateado. Diante disso, o Atlético me deu um ultimato: ‘Ou você vai embora ou não joga mais.’”

Com as falas do jogador, o técnico Cuca foi procurado pelo portal No Ataque e deu sua versão da história, afirmando não ter nenhuma mágoa com o ex-comandado.

“Eu e o Savarino tínhamos um relacionamento bom e que teve uma briga, eu nem acho que foi briga. São decisões que um treinador tem que tomar quando lida com grupo. Savarino gostava muito de estar jogando, machucou, perdeu a posição. É natural perder a posição porque jogavam Keno, Nacho, Hulk e Zaracho, ele tinha que ter paciência para voltar à titularidade nos treinamentos e nos jogos. Um dia ele me perguntou isso, me falou que queria voltar, falei que tivesse paciência, mas ele não teve, e não quis viajar para o jogo contra o Fortaleza. Eu, como treinador, comuniquei ao grupo de imediato, falei que ele não quis viajar e estava fora da viagem. Como comandante que sou, agi corretamente, na minha opinião. Preservei o jogador, não tornei público, fomos a Fortaleza, vencemos por 2 a 1, depois de voltarmos ele ficou fora de alguns jogos, mas eu recuperei o jogador, recuperei o prestígio dele com o grupo, tanto que na final da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR, em Curitiba, ele jogou e até deu passe para o segundo gol. Ele também jogou as finais do Campeonato Brasileiro, foi útil, então acho que não foi uma briga, foi uma decisão que o treinador tem que tomar, medida certa. Se fosse hoje, eu agiria da mesma forma. Mas não tenho mágoa nenhuma dele, pelo contrário, é um ‘guri’ bom de lidar, uma pessoa bem educada, tranquila, foi apenas um episódio a parte que aconteceu. Isso é normal, em todos os clubes tem isso, o jogador gosta muito de estar jogando e cabe ao gestor, que no caso era eu, tomar as decisões.”

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