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·16 juillet 2025

Cruzeiro encara tabu quase imbatível no Maracanã

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O Cruzeiro encara o Fluminense no Maracanã nesta quinta-feira (17), em duelo importante pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, levando consigo o peso de um incômodo tabu: são 17 anos sem vencer o rival carioca no lendário estádio, segundo lembra o Lance. A última vitória mineira por lá data de 26 de julho de 2008, quando a equipe comandada por Adílson Batista virou e fez 3 a 1, com gols de Guilherme, Fabrício e Wagner. Curiosamente, Renato Gaúcho também era o técnico tricolor naquela ocasião.

Desde então, o Fluminense se impôs como mandante neste confronto, vencendo oito das 11 partidas disputadas no Maracanã e arrancando três empates. O retrospecto recente é ainda mais duro para o Cruzeiro: as últimas quatro visitas terminaram em derrota, e após a reforma para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, a Raposa sequer pontuou no estádio desde o 1 a 1 pela Copa do Brasil em 2019. No total do confronto, o Flu venceu 40 dos 89 duelos, contra 27 triunfos azuis.


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Apesar do histórico desfavorável, o momento celeste é positivo. O Cruzeiro tem o segundo melhor ataque do Brasileirão, com 21 gols em 13 jogos — média de 1,62 — e revela evolução tática, de acordo com análise do Globo. Fora de casa, soma 44% de aproveitamento, suficiente para garantir o quarto melhor desempenho entre os visitantes da competição.

A preparação, contudo, traz dúvidas. Kaiki cumpre suspensão na lateral-esquerda e o técnico Leonardo Jardim estuda alternativas, entre elas o jovem Kauã Prates, de 16 anos, ou um reposicionamento defensivo envolvendo Villalba e Jonathan Jesus. William, em recuperação após trauma no quadril, ainda é incógnita para o jogo. O treinador destaca respeito ao adversário e mantém a cautela: “Em todos os jogos vamos ter ambição de procurar o resultado e ser competitivos”, afirmou ao Lance, recusando qualquer clima de favoritismo.

O embate também coloca à prova opostos táticos. Enquanto o Fluminense foca na posse (54% de média), o Cruzeiro compensa com marcação intensa e é o segundo time que mais realiza desarmes (17,1 por partida), além de ter eficiência ofensiva tanto em bolas aéreas (10 gols) quanto nas trocas de passes (11 gols). O Flu, por outro lado, tem sofrido especialmente pelo alto, já tendo tomado sete dos 12 gols em lances aéreos.

Nos bastidores, a diretoria celeste mantém o discurso de preservação do elenco em meio à boa campanha — “jogadores só sairão mediante ofertas irrecusáveis”, garantiu o vice-presidente Pedro Junio ao Globo. Para o Cruzeiro, quebrar o jejum de quase duas décadas no Maracanã não significa apenas superar um tabu histórico, mas consolidar a confiança em um time que tenta se afirmar na briga pelo topo da tabela.

Fontes: Lance, Globo.

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