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·13 juillet 2025
Cruzeiro encara seu maior teste pós-pausa

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O Cruzeiro se prepara para retomar sua campanha no Brasileirão neste domingo, diante do Grêmio, em um cenário que reacende memórias de outros retornos após longas interrupções no calendário do futebol brasileiro. Conforme levantamento do Globo, desde 2006, a Raposa encarou seis pausas relevantes — por Copas do Mundo, Copa das Confederações ou Copa América — e os desempenhos no retorno variaram do ápice ao fundo do poço.
Em 2006, o time liderava o Brasileirão antes do intervalo para a Copa da Alemanha, mas depois de uma vitória inicial sobre o Corinthians, sofreu uma série de tropeços e finalizou a competição apenas em décimo lugar. Quatro anos depois, na pausa para a Copa da África do Sul, foi a vez de revisar o comando: Adilson Batista deu lugar a Cuca e o Cruzeiro reagiu, engatando nove partidas sem derrota e ficando com o vice-campeonato, apenas dois pontos atrás do Fluminense.
Já em 2013, a paralisação para a Copa das Confederações foi o impulso para um dos períodos mais vitoriosos: após equilíbrio inicial, o Cruzeiro voltou com força, alcançou a liderança na 16ª rodada e conquistou o título nacional de maneira antecipada. O ano seguinte repetiu o sucesso — a pausa da Copa do Mundo no Brasil não quebrou a sequência, e o bicampeonato veio com folga, após a equipe manter o alto nível no retorno.
Nem sempre, porém, as interrupções resultaram em festa. Em 2018, após a pausa para a Copa da Rússia, o Cruzeiro manteve-se mediano no Brasileiro (oitavo colocado) mas celebrou o título da Copa do Brasil, reforçando sua tradição em mata-matas. O capítulo mais amargo aconteceu em 2019. Com rendimento já preocupante antes da parada para a Copa América, a equipe não conseguiu se recuperar e amargou seu primeiro rebaixamento à Série B, encerrando o campeonato apenas na 17ª posição.
Agora, o Cruzeiro chega ao reencontro com o calendário nacional na vice-liderança, com 24 pontos, apenas atrás do Flamengo, e embalado por sete jornadas invicto — cinco vitórias e dois empates, segundo o Lance. O desafio é manter o ritmo mesmo após mais de um mês sem partidas oficiais, cenário que já trouxe desfechos tão distintos no passado.
O técnico Leonardo Jardim aposta na recuperação física do elenco e em variações táticas, como a possível utilização de William mais avançado, opção testada em amistosos recentes. Para o elenco e torcida, reviver o histórico serve tanto como alerta quanto como motivação: o retorno ao Mineirão será mais do que o fim de uma pausa, mas também um teste de maturidade para as pretensões celestes em 2024.
Photo by Pedro Vilela/Getty Images
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