Com clássicos entre Milan e Juve e Napoli e Roma, 13ª rodada mexerá no topo da Serie A

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Calciopédia

·23 novembre 2024

Com clássicos entre Milan e Juve e Napoli e Roma, 13ª rodada mexerá no topo da Serie A

Liga mais equilibrada da Europa no momento, a Serie A volta da data Fifa com as seis primeiras colocadas separadas por apenas dois pontos – e olha que já temos cerca de um terço do campeonato percorrido, o que dá a dimensão da anormalidade desse cenário. O Napoli segue na liderança, mas logo atrás, com um pontinho a menos, estão Atalanta, Fiorentina, Inter e Lazio, e com dois a menos, a Juventus. O panorama é tão rocambolesco que o atual primeiro colocado pode acabar a 13ª rodada na sexta posição, a depender da combinação de resultados.

Portanto, neste fim de semana, a promessa é de mais cartas embaralhadas naquele setor da tabela. O Napoli, por exemplo, recebe a Roma, que tirou Claudio Ranieri da aposentadoria e espera reagir no campeonato desde a complicada visita à Campânia. Lazio e Juventus também tem confrontos duros, contra Bologna e Milan, respectivamente – dois times que estão empatados na sétima posição e, com um jogo a menos, tentam encostar no pelotão superior. Ou seja, neste conjunto de três partidas, temos dois clássicos valendo muito.

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Por sua vez, Atalanta, Fiorentina e Inter enfrentarão equipes que lutam para não cair – Parma, Como e Verona, respectivamente. Assim, o trio pode aproveitar um cenário teoricamente mais simples para acumular pontos, enquanto torcem por tropeços dos rivais.

Além desse contexto interessante na parte alta da tabela, a 13ª rodada da Serie A terá novidades nos bancos de reservas: três equipes trocaram de técnico entre o fim da jornada anterior e o desenrolar da data Fifa. A Roma, já citada anteriormente, se livrou de Ivan Juric e repatriou Ranieri. As outras mudanças foram realizadas em times que se encontram mais abaixo na classificação. O Lecce exonerou Luca Gotti e confiou em Marco Giampaolo, que estava parado havia dois anos, enquanto o Genoa surpreendentemente demitiu Alberto Gilardino e apostou em Patrick Vieira, que atuou na Itália por Milan, Juventus e Inter. Agora, o francês volta ao país para comandar o desafeto Mario Balotelli. Confira, a seguir, a prévia do final de semana.

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O jogão

Sábado, 23/11, 14h

Milan x Juventus

No lado visitante, uma Juventus que mira a liderança da Serie A; no corner mandante, um oscilante Milan, que conseguiu vencer o Real Madrid na Espanha e empatar com o Cagliari num espaço de poucos dias. De qualquer forma, os rossoneri sonham em voltar ao pelotão superior do Italiano e contam com um bom retrospecto principalmente nos grandes jogos da atual temporada – também venceu a Inter no dérbi citadino.

Thiago Motta não contará com Vlahovic, lesionado após os compromissos pela seleção da Sérvia, e pode apostar numa Juventus com ataque bem móvel, experimentando Koopmeiners como falso nove. Já Paulo Fonseca espera um Rafael Leão na melhor forma: o camisa 10 do Milan é o jogador com mais dribles completados no Italiano, com 74.

Em caso de vitória, os rossoneri chegariam a 21 pontos e com 12 partidas disputadas – visto que conta, atualmente, com um jogo a ser recuperado, contra o Bologna. Mesmo assim, seria a sua pontuação mais baixa a esta altura do campeonato nas últimas quatro temporadas, com dois pontinhos a menos que 2023-24. O Milan, entretanto, terá pela frente a única equipe ainda invicta no certame. Uma rival que, aliás, tentará batê-lo pela segunda vez consecutiva em San Siro.

Prováveis escalações

Milan: Maignan; Emerson Royal, Thiaw, Gabbia, Hernandez; Fofana, Reijnders; Chukwueze, Pulisic, Rafael Leão; Morata.

Juventus: Di Gregorio; Savona, Kalulu, Gatti, Cambiaso; Locatelli, Thuram; Conceição, McKennie, Yildiz; Koopmeiners.

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Fique de olho

Sábado, 23/11, 11h

Verona x Inter

O empate com o Napoli, na última rodada, manteve a Inter a apenas um ponto de distância da liderança do campeonato, mas, ao mesmo tempo, fez com que Lazio, Fiorentina e Atalanta pudessem compartilhar a segunda colocação. Para os nerazzurri, encarar um adversário como o Verona representa a oportunidade perfeita para, de repente, assumir o topo da tabela. O Hellas, entretanto, não pode ser subestimado, visto que – apesar de brigar para não cair – já venceu o próprio Napoli e a Roma em 2024-25.

A última vez que o Verona venceu a Inter pela Serie A foi em 1992. De lá para cá, foram 26 confrontos, com 21 vitórias dos nerazzurri – aliás, os lombardos são os adversários que mais vezes venceram os gialloblù na competição, com um total de 40 triunfos em 66 partidas. Mas vale um alerta para a trupe de Simone Inzaghi: com 25 pontos, a Beneamata é uma das equipes que têm o pior desempenho em relação à temporada anterior, atrás somente do Monza. Ao fim da 12ª rodada da edição 2023-24 do campeonato, somava 31, seis a mais do que tem hoje.

Ranieri reestreará pela Roma num duelo complicadíssimo: encara o Napoli, líder do campeonato (Getty)

Domingo, 24/11, 14h

Napoli x Roma

Com apenas um ponto de vantagem na liderança da Serie A, o Napoli enfrentará a Roma, que pela terceira vez no ano de 2024 troca de treinador – e Ranieri, em sua terceira experiência como técnico giallorosso, volta da aposentadoria já com uma pedreira pela frente. Enquanto a equipe visitante tem 13 pontos e ocupa a 12ª posição, estando mais perto da zona de rebaixamento do que do pelotão que briga por competições europeias, os mandantes contam apenas com a vitória, visto que tem cinco adversárias em sua cola e um tropeço pode levá-la até para a sexta colocação, o que não seria fácil de lidar do ponto de vista anímico.

A Roma atravessa um dos piores inícios de campeonato de sua história: venceu apenas três dos jogos que disputou na Serie A, além de ter perdido quatro dos últimos cinco e flertar com três derrotas seguidas, o que não acontece desde 2020. Grande dúvida para o jogo deste domingo e, provavelmente, integrante do banco de reservas, Dybala tem sido um termômetro para a Loba. Com o argentino campo nas partidas válidas pelo certame, a equipe tem um percentual de vitórias de 48% e uma média de 1,7 ponto por duelo; sem ele, os números caem para 35% e 1,3, respectivamente. Antonio Conte, que o comandou na Juventus, esfrega as mãos.