Central do Timão
·18 décembre 2024
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A chegada do holandês Memphis Depay, em setembro, no Corinthians, causou grande impacto nacional e internacionalmente. Além do retorno em marketing e midiático, o jogador vem dando frutos em campo, marcando sete gols desde sua chegada.
Os vencimentos jogador são bancados em sua maioria pela patrocinadora máster do clube, a Esportes da Sorte. Isso faz com os torcedores se animem com a chegada de outros jogadores do mesmo porte em um modelo negócio parecido. O superintendente de marketing do Timão comentou sobre o assunto, e acha viável que isso aconteça novamente, mas alerta as dificuldade para fazer algo assim acontecer.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
“É um modelo legal, sedutor, ele faz a gente sonhar com vários movimentos, mas não é fácil de ser executado, ainda mais pelas cifras envolvidas quando você pensa em jogadores dessa magnitude”, iniciou Vinicius Manfredi em entrevista ao GE.
“Já não é tão simples você vender um patrocínio. E nestes casos você tem que entender também qual é o seu acordo com o atleta. Porque o jogador é um ativo do clube, dentro do clube, quando ele está associado ao clube. Mas, se você quiser tê-lo também como um embaixador para marcas, é uma outra negociação que precisa ser feita”, continuou.
“A gente só consegue entrar em campo se em algum momento a gente for acessado por alguém falando: “Olha, precisamos de apoio para tentar montar uma campanha, um projeto, ou um discurso pra tentar trazer um atleta”, disse.
Quando o Corinthians fechou com a Esportes da Sorte, o contrato já tinha o valor de R$ 57 milhões estabelecidos para a contratação de um reforço de peso. Esse valor representa menos de 20% do montante total do contrato.
“O segmento bet (de apostas) é muito característico. As marcas sabem que se não estiverem na camisa de um determinado clube uma empresa concorrente estará. A porta de entrada das plataformas acaba sendo o futebol, e há um número limitado de times para patrocinar: são apenas 20 na Série A – argumenta o dirigente do Corinthians, que ainda prossegue”, explicou.
“Por isso que a gente vê às vezes comentários do tipo: “Nossa, mas a propriedade de determinado clube era vendida por 15 e agora estão pagando 60, 70.” Isso acontece não porque o patrocínio vale mais agora, é porque para aquela categoria (casas de apostas) é muito característica essa disputa”, explicou.
Manfredi também explicou sua visão sobre a eventual parceria com a Fatal Model. Na última semana, a empresa de acompanhantes de luxo ofereceu um valor milionário para viabilizar a contratação do meio-campista francês Paul Pogba.
“Eu acho que é um assunto bem delicado, como tantos outros segmentos que também são anunciantes no esporte ou em outras áreas. Acho que dá pra enxergar de duas maneiras: o de crítica e também pelo lado que eles tentam fazer com que uma atividade que sempre foi informal e sempre foi muito mal cuidada tenha uma certa segurança, tanto para quem anuncia na plataforma quanto para quem utiliza o serviço”, disse.
“Mas, de fato, é um segmento que precisa ter muita análise para tomar essa decisão, tem um custo de imagem, tem bastante coisa a ser avaliada junto às possibilidades. É preciso entender um pouco qual o movimento que o clube quer fazer do ponto de vista de posicionamento”, continuou.
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