Esporte News Mundo
·23 août 2025
Cássio expõe caso grave de discriminação sofrido pela filha em escolas de BH

In partnership with
Yahoo sportsEsporte News Mundo
·23 août 2025
— Continua depois da publicidade —
O goleiro Cássio, do Cruzeiro, recorreu às redes sociais para expressar sua indignação. Em uma postagem no Instagram, o goleiro compartilhou a dificuldade que enfrentou para matricular sua filha Maria Luiza, diagnosticada com TEA (transtorno do espectro autista), em escolas de Belo Horizonte.
– Tenho tentado matricular minha filha em diferentes escolas, mas a resposta quase sempre é a mesma: ela não é aceita. O mais triste é ouvir isso justamente de escolas que se apresentam como “inclusivas”, que dizem aceitar todos os tipos de crianças. A realidade, no entanto, é bem diferente – desabafou em seu Instagram.
Maria Luiza, que tem sete anos, recebe acompanhamento profissional desde a infância, sendo que esse profissional também se mudou para Belo Horizonte quando ele deixou o Corinthians e foi jogar no Cruzeiro no ano passado. Naquela ocasião, o clube ajudou o jogador a encontrar uma escola para a menina.
Segundo a postagem, as escolas não permitem que essa pessoa acompanhe Maria Luiza no ambiente escolar. Cássio, o pai, explica que ele e a esposa tentam justificar a necessidade dessa assistência, mas sempre recebem uma resposta negativa.
A Lei nº 12.764/2012, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), determina que o autista é considerado uma pessoa com deficiência para efeitos legais, garantindo o cumprimento das leis de inclusão e proteção. Um dos direitos fundamentais é o acesso à educação, seja em escolas regulares ou em instituições especializadas em TEA. A legislação também assegura que a escola deve promover adaptações e avaliações adequadas às necessidades dos alunos autistas. O Artigo 3º da lei reforça que a pessoa com transtorno do espectro autista tem direito a um acompanhante especializado nas classes comuns de ensino regular.