BOMBA: SÃO PAULO NEGOCIA PATROCÍNIO COM COMPANHIA AÉREA TURCA. MAS ESBARRA EM PARCEIRA ATUAL | OneFootball

Luciano comemora: camisa 'limpa' nas mangas e ombros (Victor Monteiro)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo

O presidente Julio Casares vem comandando pessoalmente negociações com a companhia aérea turca Turkish Airlines um acordo de patrocínio com o São Paulo. Mas o clube pode esbarrar em um problema: o acordo que possui atualmente com a concorrente Sideral para uso de aviões fretados para a disputa de seus jogos fora de casa.

O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que Casares fez pelo menos duas reuniões com representantes da companhia europeia neste mês. O objetivo é fechar um acordo para a marca ser estampada no uniforme são-paulino. Valores, por ora, não são revelados.

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À reportagem, fontes da cúpula tricolor ouvidas apontam que a iniciativa partiu da própria Turkish Airlines, que vem aumentando sua operação na América do Sul e Europa e em breve oferecerá voos domésticos dentro do território nacional e também à África e Ásia.

Com isso, o marketing da companhia entende que investir em futebol é uma boa maneira de fazer a marca crescer, já que ainda é desconhecida para boa parte dos viajantes brasileiros.

Com sede em Instambul, capital do país europeu, e fundada em 1933, a Turkish Airlines possui parte de seu controle acionário pertencente ao governo turco. Conta atualmente com 322 destinos em 127 países diferentes, segundo o sítio oficial da própria companhia. Recentemente, foi a dona dos naming rights do Campeonato Turco, em rara aparição comercial com o futebol. Ela opera desde 2009 no Brasil.

Entretanto, há um empecilho: o acordo atual do São Paulo com a Sideral, assinado no início de 2024 e duração de dois anos e que disponibiliza ao clube um avião personalizado para deslocamentos diretos nacionais e no continente. Atualmente, esse trato gera uma economia de 23% nos gastos com logística e 15% nos custos com transporte.

Por mais que a Sideral não seja na prática uma concorrente da Turkish Airlines, afinal ela não opera em aviação comercial, apenas com fretamento e especializada na área esportiva, o clube do Morumbi quer ter a garantia de que não se trata de um conflito de interesses.

Não é para menos, afinal esse foi o motivo pelo qual o São Paulo rompeu subitamente o contrato com a Viva Sorte, que patrocinava as mangas do uniforme e teve o contrato rescindido por ter entrado no mercado das bets, conflitando com a Superbet.

Além das mangas, o Tricolor também está com os ombros 'limpos' no uniforme. O clube negocia o espaço desde o ano passado. O Grupo Magnum, que cuidaria do novo banco digital carregando a marca são-paulina, foi o primeiro interessado, mas as coisas não avançaram. Depois, no primeiro trimestre, uma empresa farmacêutica abriu negociações, mas decidiu mudar a estratégia de marketing e desistiu de investir em futebol.