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·7 janvier 2025

Betinho Marques: Galo segue em busca de jogador BBB na esquina dos Aflitos

Image de l'article :Betinho Marques: Galo segue em busca de jogador BBB na esquina dos Aflitos

Aspirações, desejos, anseios, ambições, sonhos, pesadelos, alegrias, desilusões e ansiedade no Galo. Tudo isso é o que permeia o coração do atleticano em todos os dias de qualquer ano. Porém, 2025 começa com um tormento maior. Tudo que se noticia no Atlético, que agora é uma SAF, é de que o clube será comedido nas ações de mercado. E que as contratações serão pontuais.

Com a saída de Paulinho para o Palmeiras, vendido por cifras noticiadas amplamente por 18 milhões de euros, a maior entre clubes brasileiros, o que mais incomoda e preocupa o torcedor atleticano é como será a reposição para as carências do elenco. Mais ainda: o Galo concebe vendas no mercado interno. Mas não conseguiu, até a presente data, tirar nenhum “peixe grande” dos concorrentes nacionais.


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Galo: Jogador BBB na Esquina dos Aflitos

O Galo sonda, monitora, especula, consulta, mas não conseguiu avançar nas tratativas que tem tentado. Um grande problema é que o CAM parece estar indo só em busca do jogador BBB (Bom, Bonito e Barato) e aí não tem obtido êxito. Parece até um time que quer comprar somente na “oportunidade” eterna, em busca dos desesperados por grana. Lembra muito como eram as “catiras” de produtos diversos como livros, utensílios domésticos e discos na esquina dos Aflitos, um histórico ponto de comércio aleatório, bem no centro de Belo Horizonte.

A ideia de ter jogadores baratos deveria fazer o CIGA (Central de Informação do Galo) cada vez mais cobrado e conectado ao treinador Cuca, aos processos de busca de talentos na base. No entanto, seria injusto pressionar somente da base de dados. Até porque seu poder para em dois paradigmas: restrições de orçamento e ter anuência do Conselho da SAF, não é um setor deliberativo, mas sim norteador.

Desta forma, se o diálogo não for “tripartite” (Gestão, Treinador e CIGA) e bem amarrado, o centro nevrálgico será apenas uma sala de pessoas altamente capacitadas (porque são e têm currículo notável para o estudo de futebol e mercado). Mas que parará no não poder que não se tem. Apenas terá o status de: nós temos esse “trem” de banco de dados e inteligência também, sô. Não pode ter só para ter.

Muito mais que planilhas

Enfim, se não há grana, há que se ter procedimentos MUITO conectados para dar sustentabilidade e achar talentos em mercados que têm mais dificuldades, e beber água limpa nas “juventudes” do mundão.

Não pensem vocês que achar craques nas categorias de base é algo amador. Essa época já foi. Se o Atlético quiser ser sustentável precisará investir em ciência e deixar ela funcionar, acreditar nela e, além disso, buscar antever, trabalhar muito os mercados sul-americano e africano, tem que funcionar.

Contudo, é preciso romper com a “mesmice” provinciana e colocar investimentos para achar o perfil jovem, talentoso e BBB tão desejado. É alinhar o discurso com a realidade, dar uma puxada nas promessas e corrigir as rotas com fidedignidade e coerência.

Aspirações, desejos, anseios, ambições, sonhos, pesadelos, alegrias, desilusões e ansiedade sempre estarão na cabeça do atleticano, mas crer é que faz o mesmo atleticano viver e comprar as ideias propostas. É mais, muito mais que planilhas, porém até mais simples quando se deixa exalar as verdades necessárias.

Processos são para funcionar e não para dizer “eu tenho” para ostentar. Sem base e ciência não se vai ao longe mais no futebol, mas tem que deixar funcionar, sô. Tem que entender do universo pondo o pé na estrada mesmo.

Galo, som, sol e sal é fundamental.

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