As duas preocupações que Roger mencionou após o empate do Inter | OneFootball

O Inter tem preocupações neste momento da temporada. Além de ter saído perdendo por 3 a 0 para o Nacional no estádio Beira-Rio, o Colorado somou o quarto jogo seguido sem vencer. Além do empate por 3 a 3 com o time uruguaio, o Colorado vem de um empate por 1 a 1 com o Grêmio na Arena; derrota por 1 a 0 no Gigante para o Palmeiras; e empate sem gols com o Fortaleza na Arena Castelão.

“A irregularidade tem acontecido nos primeiros tempos. Isso que me preocupa, a irregularidade do início, o peso da sequência sem as vitórias, mas sobretudo o peso dos muitos jogos que temos enfrentado”, destacou o técnico colorado Roger Machado na entrevista coletiva pós-partida.

O treinador do Inter apontou outro aspecto que concentra a atenção da comissão técnica: “a parte emocional me preocupa mais do que a parte física. Tempo de prontidão, reação de expectativa, de tomada de decisão. Isso tudo impacta na sequência. Mais do que questão física, me preocupo com o emocional, que demora mais. Bem trabalhado, em 72 horas, 80 horas tem boa recuperação. A questão emocional, não. Temos que fazer planejamento. É o calendário. Não tem para onde fugir”.

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A análise sobre o jogo do Inter

“Se pegarmos os 15 minutos muito ruins no início, embora dois gols de bola parada, dois erros de execução de saída de bola por dentro que originaram as transições. O primeiro gol de bola parada e o segundo de transição por dentro em uma equipe muito fechada em duas linhas, uma com cinco e outra com quatro jogadores. Tirou o centroavante centralizado e colocou pontas rápidos. Por este frame, foi meio tempo ruim que tirou o equilíbrio estratégico. O gol no final do primeiro tempo, em uma das jogadas que conseguimos nas costas da linha defensiva, era o ensaio de como retomaríamos a partida”, avaliou o técnico do Inter.

Ainda na entrevista coletiva, Roger Machado detalhou o que viu do empate por 3 a 3 com o Nacional: “no segundo tempo, vencemos por 2 a 0. Foi um jogo diferente. As mudanças que eu fiz, a mudança de estrutura nos permitiu ter dois jogadores mais à frente, ocupando as laterais. Puderam entrar na área como no gol do Bernabei. As substituições no intervalo e depois gradativas com as entradas do Óscar [Romero] e do Vitinho como ala, o Fernando estava na linha para ter amplitude. A entrada do Óscar foi de um jogador de meio e que tem a bola de infiltração. Foram dois tempos diferentes. O desempenho de um período foi bom e outro do outro, não”.

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