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·6 août 2025

António Oliveira: “Foi o espelho do que deve ser um jogador à FC Porto”

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Jorge Costa iniciou a sua trajetória como capitão do FC Porto na temporada 1996/97 sob a orientação de António Oliveira, sucedendo a braçadeira que foi de João Pinto durante muitos anos. Com 25 anos, o defesa-central destacava-se pela sua liderança e autoridade, que sempre exerceu de forma natural. Oliveira, que acompanhou Pinto da Costa durante o seu mandato, já tinha treinado Costa na Seleção antes de assumir o cargo na equipa, sucedendo a Bobby Robson e guiando os dragões a um tri e tetra que marcou um período de grande sucesso. Foi nesta fase que Jorge Costa consolidou a sua relevância no balneário, destacando-se ao levantar a Supertaça na Luz, após uma vitória esmagadora de 5-0, onde também marcou um dos golos, um momento que ficou na memória dos adeptos do FC Porto.

Oliveira também estava no banco quando a imagem de Jorge Costa, ensanguentado, se espalhou pelo mundo, após uma famosa disputa com George Weah durante um FC Porto-Milan. “É um momento difícil para todos os que admiravam Jorge Costa, dentro e fora do campo. Recebi esta notícia com grande tristeza. Tive o privilégio de o treinar e, mais do que isso, de partilhar momentos marcantes com um homem de caráter firme, dedicação total e uma paixão inabalável pelo FC Porto. Foi um verdadeiro líder, um símbolo de compromisso, coragem e identidade portista”, destacou Oliveira, de 73 anos, relembrando com nostalgia e emoção.


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O antigo jogador, treinador e dirigente dos dragões, expressou: “Como capitão, foi o reflexo do que um jogador do FC Porto deve ser: combativo, leal, sempre pronto a dar tudo pela camisola. Como ser humano, foi sempre íntegro, genuíno e um verdadeiro amigo. A sua ausência deixa um vazio que nunca será preenchido. O seu legado permanecerá na história do clube e na memória de todos os que com ele partilharam momentos. Envio um abraço solidário à sua família, amigos e a todos os portistas que lamentam a perda de um dos maiores símbolos. O respeito e a saudade ficam… Como disse Alberte Pike, ‘o que fazemos por nós morre connosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal.'”

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