Alessia Russo: «Talvez haja algum desrespeito externo, mas sabemos o quão boas somos» | OneFootball

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·23 mai 2025

Alessia Russo: «Talvez haja algum desrespeito externo, mas sabemos o quão boas somos»

Image de l'article :Alessia Russo: «Talvez haja algum desrespeito externo, mas sabemos o quão boas somos»

A final da UEFA Women's Champions League acontece, este sábado, no Estádio José Alvalade. O Arsenal procura vencer novamente a prova, que não conquista desde 2006/07. As jogadoras mostraram-se motivadas para o encontro decisivo.

Na sala de imprensa de Alvalade, a antevisão ao desafio foi feita, esta sexta-feira, pela técnica Renée Slegers, mas também por Alessia Russo e Kim Little.


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Embora não sejam favoritas no embate com o Barcelona, as gunners mostraram-se orgulhosas com o seu percurso e acreditam que podem voltar a levantar o troféu europeu.

Renée Slegers em discurso direto

Sensações: «Levar um clube a uma final da Liga dos Campeões exige imenso trabalho, e esse trabalho é feito constantemente. Para mim, o momento-chave foi a segunda mão contra o Bayern, em casa, onde mostrámos muito enquanto equipa. Sempre soubemos, e as jogadoras também sabem, que somos uma grande equipa de futebol. Foi um momento muito especial. Acho que tudo o que vimos na segunda mão contra o Lyon reflete muito trabalho e dedicação das jogadoras. Acho que esse empenho, essa vontade de resolver problemas, de atingir o próximo nível, de desafiar o que existe — é isso que tem sido mais especial para mim ao fazer parte desta equipa. É por isso que as jogadoras estão agora aqui, prontas para jogar esta final.»

Derrotas do Barcelona podem servir de modelo de coragem: «Sim, queremos mostrar coragem amanhã. Respeitamos muito o Barcelona enquanto equipa. São uma excelente equipa de futebol. Portanto, estamos humildes perante a ocasião, mas também viemos para vencer. Temos de encontrar formas de ganhar e estou convencida de que o jogo vai ter mudanças de ritmo. Precisamos de coragem, disciplina e de estar muito concentradas. Vamos ter de tomar muitas decisões em campo.»

Se Daphne van Domselaar está apta: «Temos um grande plantel e muitas jogadoras disponíveis. A única indisponível para amanhã é a Rosa Kafaji. Todas as outras estarão disponíveis. A Rosa tem uma lesão no pé.»

Alessia Russo em discurso direto

Estar na final: «Acho que qualquer jogadora que jogue no Arsenal ou venha a jogar no Arsenal entende que é um clube vencedor, muito ambicioso e que quer estar no topo, a competir com os melhores. Este é claramente o lugar onde queremos estar e é o que vamos continuar a procurar, como jogadoras e como grupo. A Kim, por exemplo, está no clube há imenso tempo e merece estar aqui. Almoçámos também com algumas das vencedoras de 2007 esta semana e perceber o quanto ainda significa para elas e como continuam a sentir-se parte do clube é algo muito especial para nós, as jogadoras atuais.»

Regresso de Frida Maanum após o colapso em 2024: «Foi obviamente um momento muito difícil para nós enquanto equipa ver uma colega passar por algo assim. Mas a resiliência da Frida, e a forma como é enquanto jogadora, é simplesmente incrível. A sua ética de trabalho é das melhores que já vi. Não foi fácil vê-la passar por aquilo, mas a forma como superou e como tem jogado de forma consistente esta época é impressionante.»

Expectativas para a final: «Sabemos que o Barcelona é uma equipa de topo. Têm vencido ao mais alto nível de forma consistente e estamos bem conscientes disso. Mas acredito totalmente em nós enquanto equipa, na jornada que fizemos e nas exibições que já mostrámos esta época. Sabemos do que somos capazes, temos trabalhado muito esta semana e também nos divertimos. Estamos todas muito entusiasmadas, preparadas e prontas para amanhã.»

Reviravolta em Lyon: «Acreditar tem sido algo em que falámos muito esta época enquanto equipa. Tem sido uma época cheia de altos e baixos, mas também de muita aprendizagem. O resultado e a exibição em Lyon foram algo que queremos manter como padrão. Queríamos chegar à final e estávamos totalmente comprometidas. Trabalhámos muito como equipa e sabemos do que somos capazes. Vamos dar o nosso melhor.»

Kim Little em discurso direto

Ser a capitã: «É especial estar aqui e jogar esta final. Como a Alessia referiu, há a nossa própria história no clube, o que conseguimos em 2007. E também tudo o que o clube fez desde então para desenvolver o futebol feminino e ser uma força motriz. É muito especial estar aqui e liderar o clube numa ocasião tão importante.»

Explicação das reviravoltas: «Sabemos que, mesmo quando não estamos no nosso melhor, conseguimos recuperar. Isso é o que caracteriza qualquer grande equipa. Não se pode jogar ao mais alto nível todos os segundos, mas o que nos torna grandes é que, mesmo nesses momentos, conseguimos reagir rapidamente, ainda durante o jogo. É uma qualidade muito importante e já a demonstrámos várias vezes.»

Onde a equipa se insere em relação às outras em que Kim jogou: «O jogo mudou imenso desde então, não passaram 100 anos, mas é quase. O nível de profissionalismo agora é completamente diferente do que as jogadoras tinham em 2007. Depois de ganharmos a meia-final, ver muitas ex-jogadoras orgulhosas e a apoiar-nos como se ainda fossem colegas é mesmo especial. Mostra o lado fora do campo do futebol. Acho que todas podemos dizer que o Arsenal é dos clubes mais especiais nesse sentido.»

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