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Gazeta Esportiva.com
·21 février 2025
Abel vê Paulistão “satisfatório” do Palmeiras, mas admite frustração por chance de eliminação
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·21 février 2025
O Palmeiras venceu o Botafogo-SP na noite desta quinta-feira, por 3 a 1, em duelo da 11ª rodada do Campeonato Paulista. Os gols foram marcados por Estêvão, Facundo Torres e Luighi. Após o duelo que aconteceu no Allianz Parque, Abel Ferreira falou sobre a atmosfera tensa da partida e avaliou o torneio que a equipe faz até o momento.
Para seguir sonhando com a vaga nas quartas de final, apenas a vitória interessava ao Verdão. Com o triunfo, o Alviverde chegou aos 20 pontos, a dois de distância da Ponte Preta, com quem ainda briga pelo vaga. O São Bernardo garantiu a vaga ao empatar com a Portuguesa.
“A chapa estava quente em função do contexto e dos resultados. A Ponte Preta e o São Bernardo têm feito um campeonato extraordinário, não custa reconhecer isso. Na minha opinião, o Palmeiras, apesar de não estar fazendo um campeonato extraordinário, está fazendo, na minha opinião, um campeonato bem satisfatório. Sabíamos que tínhamos que ganhar ou ganhar. Não há jogos de vida ou morte, fico muito triste quando alguns de vocês fazem manchetes com ‘jogo de vida ou morte’, não é nenhuma guerra, é um jogo entre rivais. O futebol há de ser sempre um jogo. Alguns querem fazer do futebol uma guerra, mas nunca será. Pelo menos, não na minha filosofia, na minha forma de ser e estar, com meus jogadores, nunca encarei um jogo como se fosse uma guerra”, disse.
“Competimos pelo resultado e normalmente ganha mais vezes o melhor. E foi o caso de hoje. Entramos muito bem no jogo, fizemos as correções que tinha que fazer. Meus jogadores foram capazes de estar sempre no controle do que tinham que fazer. Poderíamos ter feito mais um gol no intervalo, mas não aconteceu. Deixamos rolar o segundo tempo, as substituições foram feitas no sentido de dar mais, sobretudo, ao lado esquerdo ter um lateral arriscando. Fizemos essa alteração. Os jogadores que entraram, entraram muito bem. Nessa altura, refresco os corredores, com Luighi e Mayke. Depois estávamos por cima do resultado, entendi que o Luighi não precisava defender tanto, tiramos o Facundo e recuamos o Veiga que estava jogando mais avançado com o López. Estabilizamos a equipe e fizemos mais um gol. Quando está à procura do resultado, faz substituições para ser mais agressiva. Foi ao contrário, tentei dar mais equilíbrio e fizemos o terceiro e tomamos controle do jogo. Acho que foi um jogo muito bem conseguido da nossa parte e fomos justos vencedores”, seguiu.
O Palmeiras volta a campo neste domingo, quando enfrenta o Mirassol, pela última rodada do Paulistão. Para se classificar às quartas, o Verdão precisa vencer o adversário, que joga em casa, no Estádio José Maria de Campos Maia, a partir das 18h30 (de Brasília).
“É frustrante estar com 20 pontos e poder ficar fora. Essa é a frustração, essa é a ansiedade. Decidimos que íamos dividir o grupo, arriscamos o que tínhamos que arriscar. Podemos fazer 23 e ficar fora. Não sei quando isso aconteceu no Paulista. É essa a ansiedade de nós, internamente. Temos na veia a vontade de querer ganhar novamente, mas estamos numa altura que podemos ficar de fora e temos que aceitar. Há coisas que temos que fazer. Sim, eu cobro a diretoria, eu cobro do Barros, da Leila, faço isso internamente e depois cada um faz seu trabalho. Nós precisamos estar mais do que nunca unidos”, finalizou.
Além de precisar vencer o Mirassol, o Alviverde precisa torcer por um tropeço da Ponte Preta, que tem 22 pontos. A Macaca tem confronto duela com o Red Bull Bragantino, no Moisés Lucarelli, no mesmo horário.