Nosso Palestra
·31 mai 2025
Abel Ferreira vive dilema em ataque do Palmeiras que mostra equilíbrio em maioria das posições

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·31 mai 2025
O setor ofensivo vive seu momento mais competitivo dos últimos anos no Palmeiras. Com quatro posições em jogo — ponta esquerda, meia central, ponta direita e centroavante — e um elenco recheado de opções com desempenho sólido, a briga por uma vaga entre os titulares está mais acirrada do que nunca.
Os números deixam claro: há pelo menos oito jogadores com desempenho ofensivo relevante e capacidade de atuar em mais de uma função. Estêvão, com 11 gols e 5 assistências, é o nome mais certo do momento, mas Flaco López, Vitor Roque, Veiga, Mauricio, Facundo e companhia não estão muito atrás.
Na esquerda, Facundo surge como nome forte, com 9 participações em gols e boa presença no um contra um. Inteligente taticamente e participativo no último terço do campo, o atacante vem crescendo em regularidade.
Paulinho, mais finalizador e explosivo, oferece amplitude e recomposição — características importantes para o setor. Ainda não vive seu auge físico, vindo de grave lesão sofrida na temporada passada quando atuava pelo Atlético-MG. Marcou seu primeiro gol pelo Palmeiras na goleada contra o Sporting Cristal, no Allianz Parque, por 6 a 0.
Na função mais congestionada do ataque, o trio que disputa vaga neste momento: Estêvão, Maurício e Raphael Veiga entrega qualidade técnica e impacto direto nas estatísticas.
O jovem Estêvão é, até aqui, o grande destaque ofensivo da equipe: são 11 gols e 5 assistências, totalizando 16 participações diretas em gols — números de protagonista. Veiga e Mauricio seguem consistentes, ambos com 10 participações cada, mantendo a briga aberta no meio-campo ofensivo.
Na direita, a disputa envolve jogadores de perfis bem diferentes. Felipe Anderson, mais ofensivo, tem sido utilizado como peça de desequilíbrio com suas arrancadas e dribles. Ganha pontos pela experiência e capacidade de improviso.
Allan e Mayke oferecem leitura tática e polivalência. Mayke, inclusive, atua como lateral, ala e ponta, sendo uma das peças preferidas em esquemas mais conservadores ou com linha de cinco defensiva.
Na referência do ataque, a concorrência é direta entre dois nomes. Flaco López vem em grande fase: são 10 gols e 3 assistências, somando 13 participações — números que o colocam como o principal finalizador da equipe.
Já Vitor Roque, recém-chegado, ainda busca sequência e adaptação ao modelo de jogo. Com movimentação mais intensa e mobilidade fora da área, é uma opção interessante em partidas mais dinâmicas. Soma três gols na temporada.
Com tantos nomes de qualidade e características distintas, a comissão técnica trabalha com variações constantes. Estêvão pode atuar tanto por dentro quanto pelos lados; Veiga e Maurício flutuam entre as linhas; Mayke e Allan são peças de sistema.
Esse leque de possibilidades táticas faz com que a definição do ‘quarteto ideal’ dependa de mais do que apenas os números. Fatores como o adversário, o contexto do jogo e a fase física influenciam diretamente nas escolhas.
Hoje, o único nome praticamente incontestável é Estêvão. Sua produtividade e protagonismo o tornam peça central no desenho ofensivo. Flaco López também ganha força como referência, mas tem Vitor Roque que vem sendo titular da equipe, enquanto Facundo e Felipe Anderson despontam nas pontas.
Veiga e Maurício seguem no radar, podendo até ser utilizados juntos, dependendo do esquema. Com tantas peças rendendo bem, o grande trunfo do time pode não ser um quarteto fixo — mas sim a capacidade de mudar de forma e ritmo a cada jogo.
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