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·2 juillet 2025

A Juventus não foi páreo para o Real Madrid e caiu nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes

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A trajetória tida como mais provável para a Juventus nas projeções anteriores à Copa do Mundo de Clubes se concretizou: vitórias contra os adversários mais modestos, derrota para Manchester City, passagem às oitavas de final como segunda colocada do Grupo G e eliminação imediata no mata-mata contra o Real Madrid. Com a derrota por 1 a 0 para os merengues, a Velha Senhora deixou os Estados Unidos sem surpreender e talvez até decepcionando pelos lampejos de bom futebol que apresentou na competição.

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O duelo contra o maior campeão europeu retratou um pouco o que foi o percurso da Juventus como um todo: um começo bom, inspirador, arrematado pela frustração de ser completamente dominada. A postura inicial dos bianconeri foi positiva. E quase nada mais.


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Sem Savona, Igor Tudor trouxe Rugani de volta ao onze inicial bianconero. Após um ano emprestado ao Ajax, o zagueiro foi titular ao lado de Kelly e Kalulu. Nas alas, Cambiaso e Alberto Costa ladeavam Thuram e Locatelli, escalados no meio-campo. Mais à frente, o tridente de muita velocidade e técnica: Yildiz, Kolo Muani e Francisco Conceição. A proposta, bem clara pelo que os dois times colocaram em campo, era aproveitar as oportunidades de atacar as costas de um oponente que viria pressionar alto.

Além de protagonizar duelo turco com Güler, Yildiz voltou a ser o farol que ilumina a Juventus (Getty)

Logo de cara, uma oportunidade de ouro. Kolo Muani se associou bem com Yildiz, que conduziu uma jogada fantástica de contragolpe e deixou o francês na cara do gol. Randal desperdiçou a oportunidade ao tentar encobrir Courtois, jogando a bola por cima da meta do belga. Mais tarde, seria a vez do próprio camisa 10 arriscar com perigo de longa distância. Os bons momentos terminaram por aí.

O Real Madrid de Xabi Alonso – e do ex-juventino Huijsen, escalado entre os três zagueiros – passou a controlar o campo territorialmente, inspirado pelas atuações de Valverde e Güler, e a finalizar jogadas. Di Gregorio foi certamente o melhor jogador da Juve no jogo e talvez de toda a partida. Se as chances não tiravam tinta da trave, lá estava o arqueiro italiano para fazer uma intervenção crucial. Pelo menos até o intervalo a Velha Senhora aguentou.

Na volta, deu para perceber também uma Juventus mais cansada e menos determinada a acompanhar o ritmo do rival. Em menos de dez minutos, na casa dos 53, Gonzalo García acertou um míssil de cabeça, balançando as redes e deixando os merengues ainda mais confortáveis no duelo. Tudor, com substituições controversas, parecia tirar a força da sua equipe a cada mexida.

Trabalho multiplicado: Di Gregorio fez várias defesas difíceis e, apesar de não ter evitado a eliminação, impediu uma goleada (Getty)

Primeiro, a entrada de Kostic no lugar de Francisco Conceição já causou estranheza. Depois, a troca de Yildiz por Koopmeiners e as conservadores mudanças de Locatelli e Rugani por McKennie e Gatti, respectivamente, foram um balde de água fria em quem esperava um alteração mais ofensiva ou pelo menos a entrada de jogadores que causassem maior expectativa, como Vlahovic e Douglas Luiz.

Enfim, Di Gregorio aguentou o bombardeio para pelo menos permitir que a Juventus mantivesse a honra e saísse de Orlando derrotada por apenas um gol de diferença. Nas entrevistas pós-jogo, Tudor comentou que ficou receoso de perder Yildiz por lesão, devido ao desgaste muscular, e optou pela mudança. Além disso, pelo menos 10 jogadores teriam pedido para sair na reta final do jogo por cansaço, segundo o treinador.

Talvez o time não estivesse preparado para acompanhar o ritmo imposto pelo oponente mais uma vez, tal qual contra o Manchester City. O reflexo só não apareceu no resultado: ao contrário da goleada imposta pelos ingleses, a derrota magra não evidenciou o tamanho do domínio do Real Madrid. Tudo isso graças ao “tigre” Di Gregorio.

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