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Calciopédia

·13 mai 2025

36ª rodada: reservas da Inter venceram o Torino e tropeço do Napoli reabriu luta pelo scudetto

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Não há uma briga que não esteja aberta para as últimas rodadas do Campeonato Italiano. De cima para baixo, vamos começar pelo título: Patrick Vieira prometeu um Genoa competitivo e entregou isso contra o Napoli. O desfalcado time de Antonio Conte sentiu falta de uma maior presença aérea na defesa e foi punido com dois gols pelo alto dos rossoblù. Acabou por ser um ótimo resultado para quem gosta de ver o circo pegar fogo e, claro, para a Inter.

Recheada de reservas, a atual campeã italiana não teve dificuldades para somar três pontos contra o Torino. Mesmo debaixo de uma chuva torrencial, a Inter cumpriu o seu dever e agora tem apenas um ponto de distância para o líder, que enfrenta Parma e Cagliari, dois dos times que estão na desesperada luta contra o descenso. Uma disputa que envolve também o Verona, um pouco menos tenso, além de Empoli e Lecce, agora empatados em pontos na tabela, mas já dentro da zona de rebaixamento, e o Venezia, que respira após triunfar contra a Fiorentina e deixar o Z3.


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Os arancioneroverdi afastaram a Viola de outro grande entretenimento deste campeonato: a batalha por uma vaga na próxima Champions League. Matematicamente, a equipe de Florença, nona colocada, ainda tem chances, assim como o Milan (oitavo). Porém, esses dois têm missões complicadas até mesmo se pensarmos na busca de uma vaga na Conference League – no caso dos rossoneri, através da Serie A, já que a Liga Europa pode ser alcançada através da Coppa Italia – e precisam de tropeços pouco prováveis dos muitos adversários. Bologna (adversário do Diavolo no mata-mata nacional), Roma, Lazio e Juventus seguem como principais competidores pelos postos citados, mas agora são os bianconeri que dependem apenas de si mesmos para garantirem a quarta posição.

A equipe biancoceleste da capital batalhou até o fim por um ponto importante no confronto em casa contra a Velha Senhora. O resultado não foi dos melhores, mas pelo menos a Lazio ocupa a quinta posição, que dá vaga para a próxima Europa League. A Roma, que sonhava em dar continuidade a sua arrancada extraordinária, viu sua sequência de invencibilidade esbarrar na Atalanta, que pode entrar de férias com sua quinta participação em Champions League na história. Confira essa e outras histórias no resumo da jornada!

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Torino 0-2 Inter

Gols e assistências: Zalewski (Bastoni) e Asllani (pênalti) Tops: Zalewski e De Vrij (Inter) Flops: Ricci e Gineitis (Torino)

Independentemente de entrar em campo com um time alternativo, a Inter bateu o Torino fora de casa – com certa facilidade – e terminou a rodada a apenas um ponto de distância do Napoli. Levando o jogo em um ritmo mais devagar, abriu o placar com um chutaço de Zalewski e viu a forte chuva de Turim quebrar o ritmo da partida – que chegou a ser interrompida e atrasada por alguns minutos devido às condições do gramado. No segundo tempo, a entrada de alguns dos titulares aumentou ainda mais a discrepância entre as equipes e forçou Milinkovic-Savic a efetuar grandes defesas.

Apesar da ótima partida de De Vrij, o time granata chegou a ter grandes chances. Porém, Martínez mostrou que não é um goleiro reserva qualquer, com uma defesa de altíssimo nível em cabeçada de Adams. Depois de não aproveitar o melhor momento, quando já perdia por 1 a 0, o Torino foi punido.

No início do segundo tempo, Dimarco achou um belíssimo passe para Taremi, que foi derrubado na área pelo goleiro adversário. Cheio de categoria, Asllani converteu e aproximou os nerazzurri da liderança. Ainda houve tempo para Çalhanoglu salvar a Inter com um carrinho providencial sobre Vlasic e tirar tinta da trave grená. Nos acréscimos, o Torino também teve um gol bem anulado, por falta de Masina em Asllani.

Napoli 2-2 Genoa

Gols e assistências: Lukaku (McTominay) e Raspadori (McTominay); Meret (contra) e Vásquez (Martín) Tops: McTominay (Napoli) e Vásquez (Genoa) Flops: Olivera (Napoli) e Frendrup (Genoa)

Enfrentando problemas com seu elenco curto, o Napoli até jogou melhor, mas sofreu pelas fragilidades que sua falta de opções proporciona. Sem Buongiorno e Juan Jesus, viu o jogo aéreo do Genoa ser letal duas vezes e tirar dois pontos que poderiam deixar a vida do torcedor partenopeo bem mais tranquila para as últimas duas rodadas. Mesmo com o frustrante empate, que fez a distância para a Inter cair para apenas um pontinho, os comandados de Antonio Conte dependem apenas de si mesmos para alcançarem o scudetto. Os azzurri enfrentam Parma e Cagliari, times da parte inferior da tabela que ficaram mais ameaçados pela possibilidade de descenso devido aos resultados do fim de semana.

A partida começou ruim para o Napoli. Lobotka, que lesionou o tornozelo na semana passada, contra o Lecce, entrou no sacrifício e mal aguentou 15 minutos: precisou ser substituído por Gilmour e pode nem ter mais condições ideais de jogo até o fim da temporada. Pouco tempo depois da mudança, McTominay voltou a assumir o protagonismo. Deu um passe açucarado para Lukaku atropelar a defesa rossoblù e abrir o placar.

A vantagem durou até os cruzamentos do Genoa entrarem na área de Meret, que acabou marcando contra depois de quase defender o cabeceamento de Ahanor. Na volta da segunda etapa, outra assistência de McTominay abriu o caminho para um gol sensacional de Raspadori. O jogo parecia na mão do Napoli, que ainda teve uma outra oportunidade negada por Vásquez em cima da linha. Porém, o próprio defensor mexicano empatou, em outra jogada pelo alto, ganhando do lateral Olivera, improvisado na zaga azzurra.

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Um tropeço inesperado contra o Genoa fez a vantagem do Napoli na liderança da Serie A cair para um ponto (Getty)

Atalanta 2-1 Roma

Gols e assistências: Lookman (De Ketelaere) e Sulemana; Cristante (Soulé) Tops: Lookman e Sulemana (Atalanta) Flops: Rensch e Dovbyk (Roma)

Antes da gestão de Gian Piero Gasperini, a Atalanta nunca tinha se classificado para a Champions League. Sob o comando do treinador, chegou à sua quinta participação em sete anos de um extraordinário trabalho. Num duelo frenético em Bérgamo, os nerazzurri contaram com um herói improvável para determinar o fim da invencibilidade de 19 jogos da Roma, dona da melhor campanha do returno da Serie A, e selar a conquista da vaga na principal competição de clubes da Europa.

Entrando em campo com três atacantes, a Dea pressionou a Roma praticamente durante toda a partida. Várias chances foram criadas e, mesmo com maior posse de bola, a equipe da casa também conseguiu aproveitar bem as transições quando recuperava a bola. Lookman, em um vacilo de Rensch, abriu o placar em um desses ataques em velocidade.

Koné e Soulé foram os que mais tentaram algo diferente entre os comandados de Claudio Ranieri. O argentino descolou uma assistência para Cristante marcar de cabeça, enquanto o francês teve uma grande oportunidade na área da Atalanta, ainda no primeiro tempo, e, já na etapa complementar, quase conseguiu cavar um pênalti – que foi corretamente anulado por Simone Sozza após revisão do VAR.

A verdadeira surpresa ainda estava por vir. Ex-atleta do treinador giallorosso, Sulemana mal jogou na temporada e apareceu para decidir o destino da Atalanta. De fora da área, acertou um belíssimo bate-pronto, balançando as redes pela primeira vez com a camisa da equipe bergamasca. Curiosamente, foi de Ranieri o conselho para o ganês arriscar mais de longa distância, ainda nos tempos de Cagliari. Com bom humor, admitiu estar arrependido da dica que pode ter comprometido as chances de classificação da Roma para a Champions League. Agora sexta colocada, a Loba vê a Juventus assumir o favoritismo na briga.

Lazio 1-1 Juventus

Gols e assistências: Vecino; Kolo Muani (McKennie) Tops: Vecino (Lazio) e Kolo Muani (Juventus) Flops: Marusic (Lazio) e Kalulu (Juventus)

Em um confronto mais brigado do que jogado, Igor Tudor mostrou que um treinador pode ter grande impacto no resultado da partida se tomar (várias) decisões erradas consecutivamente. Sem saber exatamente o que queria após a Juventus ficar com um a menos, mexeu, voltou, alterou, avançou, recuou… Até que uma Lazio convicta buscou o empate com o volante Vecino e seu conhecido poder de decisão. No fim das contas, um resultado que não agradou nenhuma das equipes e que as manteve no embolado pelotão que briga por Champions League.

Depois de um primeiro tempo entediante, a Juve conseguiu um gol cedo na segunda etapa que animou o duelo. Kolo Muani marcou seu sétimo na Serie A e já se isolou como vice-artilheiro da equipe na competição. Depois disso, Kalulu acertou um soco em Castellanos e, após revisão do VAR, foi expulso.

O domínio passou a ser completo dos donos da casa. Marco Baroni adiantou o time, colocando o ofensivo Lazzari no lugar de Marusic e Vecino na vaga de Rovella, para ter mais presença da área. Antes, Pedro e Dia já estavam em campo. Tudor então respondeu com as entradas de Douglas Luiz no lugar de Alberto Costa, lesionado, e Adzic no de Kolo Muani.

Alterações que faziam sentido: McKennie seria deslocado para uma posição mais aberta e Douglas Luiz fortaleceria o meio-campo, com Adzic sendo o primeiro combate. Em sete minutos, o treinador da Juve mudou de ideia: tirou Conceição e Adzic para as entradas de Gatti e Vlahovic. O sérvio mal conseguia fazer pressão nos biancocelesti, que passaram a rondar a área bianconera com ainda mais facilidade. A Lazio martelou os visitantes, totalmente acuados, e nem mesmo os milagres de Di Gregorio conseguiram evitar o empate.

Vecino, no apagar das luzes, fez o merecido gol para os laziale e se tornou o único meio-campista a marcar duas vezes nos acréscimos nesta Serie A, fazendo valer sua fama de decisivo. Após o jogo, Tudor justificou as entradas de Gatti e Vlahovic de forma a aumentar a estatura da equipe. No entanto, é difícil entender como o jogador mais adiantado da sua equipe, longe da própria área, poderia ajudar a segurar o bombardeio aéreo. Aliás, foi justamente após um cruzamento que os laziali empataram.

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Graças a herói improvável, a Atalanta garantiu sua quinta ida à Champions League em sete anos e complicou a vida da Roma (Getty)

Milan 3-1 Bologna

Gols e assistências: Giménez (Pulisic), Pulisic e Giménez (Chukwueze); Orsolini (Dallinga) Tops: Giménez e Pulisic (Milan) Flops: De Silvestri e Lucumí (Bologna)

Esquentando as turbinas para a Coppa Italia, os finalistas mostraram algumas das características que os colocaram na decisão pelo segundo título mais importante do país. O Milan ratificou seu poder de reação fenomenal, que lhe fez se tornar o time que conquistou mais pontos na Serie A após estar em posições de desvantagem no placar, enquanto o Bologna, especialmente na primeira etapa, mostrou as credenciais de uma equipe bem organizada e que sabe controlar o jogo. Contudo, isso não bastou aos visitantes e foi o Diavolo que levou a melhor, bagunçando ainda mais a briga por vaga em competições europeias através do campeonato – e voltando a ela, além de prejudicar os emilianos.

Ambos os times entraram em campo com formações mistas. Os rossoblù começaram melhor e, depois de um primeiro tempo travado, contaram com mais um momento de inspiração de Orsolini para tirarem o zero do placar. O craque chegou ao 13° gol na competição, batendo a marca de Gilardino que havia sido o último jogador italiano do Bologna a marcar essa quantidade de tentos pela Serie A, em 2013.

Modificado após a vantagem bolonhesa, o Milan viu seu protagonista da temporada brilhar. Pulisic, com uma assistência e o tento da virada, ajudou a colocar os rossoneri à frente do placar após uma grande melhora de desempenho na reta final de confronto. Quem fez grande diferença também foi o mexicano Giménez. Em uma forma fenomenal após a lesão, saiu do banco e marcou duas vezes. Sua média nas últimas três partidas é brutal: uma participação em gol a cada 19 minutos. Uma ascensão capaz de colocar uma pulga atrás da orelha de Sérgio Conceição na preparação para a final da Coppa Italia.

Venezia 2-1 Fiorentina

Gols e assistências: Candé (Pérez) e Oristanio (Zerbin); Mandragora (Adli) Tops: Candé e Radu (Venezia) Flops: Pablo Marí e Fagioli (Fiorentina)

Com apenas uma derrota nos últimos seis jogos, o Venezia não só pontuou como conseguiu um belo triunfo sobre a Fiorentina. Com isso, saiu da zona de rebaixamento após 26 rodadas como seu integrante. Decepcionante, a Viola voltou a ter péssimos resultados com adversários da parte inferior da tabela. Por exemplo, foram apenas oito pontos somados de 12 possíveis contra Venezia e Monza.

Dessa forma, Raffaele Palladino, técnico gigliato, balança no cargo mesmo depois de sua renovação contratual até 2027 ter sido anunciada há apenas cinco dias. Afinal, a Fiorentina foi eliminada pelo Betis nas semifinais da Conference League, se tornou carta fora do baralho na briga por Liga dos Campeões e ficou com o caminho para uma eventual classificação a competição continental muito complicado após a derrota – sem falar na decepcionante queda na Coppa Italia às custas do Empoli, seu modesto rival regional.

No Pier Luigi Penzo, o primeiro tempo não teve muitas emoções – diferentemente do segundo. Sem muitas dificuldades, o zagueiro Candé invadiu a área dos visitantes para abrir o placar para o Venezia. Antes dele, Oristanio e Yeboah também quase marcaram para os lagunari. Quando ameaçou crescer no jogo, com uma bola na trave de Ranieri, a Fiorentina foi punida no contra-ataque, sofrendo o segundo tento, anotado pelo talentoso Oristanio. Um dos grandes destaque da temporada da Fiorentina, ao lado de Kean, o volante Mandragora até diminuiu a desvantagem, mas era tarde. Principalmente se considerarmos mais uma boa atuação do contestado Radu.

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O empate não foi o melhor dos desfechos para Lazio e Juventus, mas a combinação de resultados da rodada favoreceu os bianconeri (Getty)

Empoli 2-1 Parma

Gols e assistências: Fazzini (Henderson) e Anjorin (Konate); Djuric (Hernani) Tops: Fazzini e Anjorin (Inter) Flops: Valenti e Ondrejka (Parma)

Que fase vive Fazzini! Marcando pela terceira vez em quatro jogos, o jovem talento vem ajudando o Empoli a respirar na luta contra o rebaixamento, embora os resultados da jornada não tenham sido suficientes para tirar os azzurri da zona de descenso. No fim de semana, o meia abriu os caminhos para a primeira vitória de seu time em cinco meses – foram 20 rodadas de jejum na Serie A. No confronto direto com o Parma, os toscanos conseguiram aproveitar a vantagem de terem um jogador a mais, mesmo que tenham bobeado no segundo tempo e garantido o triunfo somente nos minutos finais do jogo.

De forma pouco inteligente, Valenti recebeu dois cartões amarelos em apenas nove minutos e foi para o chuveiro antes do intervalo, quando o Parma já perdia por 1 a 0. Aos 73 minutos, através do jogo aéreo e contando com a indecisão do goleiro Vásquez, os crociati encontraram, com muita sorte, o empate em cabeçada do gigante Djuric.

O Empoli, contudo, não esmoreceu com o gol sofrido. O time treinado por Roberto D’Aversa, ex-Parma, contou com Anjorin, que saiu do banco pouco antes do empate, para vencer. O inglês, que entrou bem no jogo, marcou um golaço de fora da área e garantiu o primeiro triunfo dos azzurri em 2025. Já a equipe de Cristian Chivu, que vinha tirando pontos dos grandes, somou sua segunda derrota seguida e precisará pontuar contra o Napoli, na próxima rodada, para se aproximar da permanência na Serie A.

Como 3-1 Cagliari

Gols e assistências: Caqueret (Perrone), Gabriel Strefezza (Paz) e Cutrone (Paz); Adopo (Zortea) Tops: Gabriel Strefezza e Paz (Como) Flops: Piccoli e Palomino (Cagliari)

Pela segunda vez na história do Campeonato Italiano, um time recém-promovido da segunda divisão conseguiu emendar seis vitórias consecutivas – o outro foi a Lazio, que conseguiu oito em 1972-73. Esse é o tamanho do feito do Como nesta Serie A. Mesmo sem se preocupar com o rebaixamento ou impossibilitado de ir a competições europeias, os lariani querem terminar o certame entre os 10 primeiros colocados e, por isso, se esforçaram para baterem o Cagliari de virada e com show de Paz.

O argentino chegou à sua oitava assistência, ficando em terceiro entre os maiores garçons da liga, só perdendo para Lukaku e Pulisic. Gabriel Strefezza foi um dos que aproveitaram a gentileza do hermano. Sem Diao, Espeto tem assumido cada mais o protagonismo do ataque do time da Lombardia, marcando gol pela terceira partida consecutiva. Cutrone foi outro que deixou sua assinatura.

O time da Sardenha até saiu na frente com Adopo em uma falha bisonha do veterano Reina, que voltou a ser titular nesta partida como forma de agradecimento do técnico Cesc Fàbregas – “ele me ajudou muito aqui”, afirmou o ex-meia. Porém, os comandados de Davide Nicola não foram muito além disso. Do outro lado, apesar de os olhos dos lariani brilharem cada vez mais, o conto de fadas escrito por seu treinador pode estar chegando ao fim. Quando perguntado sobre os rumores de uma possível saída, o espanhol afirmou: “independente do que acontecer, eu sempre serei grato a esse clube”. O tom é de fim de festa.

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Após período de baixa, Giménez recuperou o protagonismo e, saindo do banco, fez o Milan bater o Bologna e voltar a sonhar com competições europeias (Getty)

Udinese 1-2 Monza

Gols e assistências: Lucca (Karsltröm); Caprari e Keita (Zeroli) Tops: Keita e Caprari (Monza) Flops: Lovric e Solet (Udinese)

Sem chances matemáticas de deixar a lanterna da Serie A, o Monza arrancou uma improvável vitória fora de casa contra a Udinese e atrapalhou os planos dos friulanos, que almejam terminar o ano entre os 10 primeiros. Foi apenas o terceiro triunfo dos biancorossi no campeonato, algo que não ocorria havia quatro meses. Dessa forma, fugiram do recorde negativo de pior campanha da história do certame com 20 participantes, superando os 17 pontos da Salernitana da última temporada e do Chievo de 2018-19.

As emoções ficaram todas guardadas para o segundo tempo. Apesar de terem majoritariamente a bola, os donos da casa sofreram nos contra-ataques em velocidade. O ponta italiano Caprari abriu o placar após boa investida de Birindeli pela direita. Lucca empatou com um chutaço de primeira, porém, nos minutos finais, Keita marcou, depois de um mês sem atuar pelo time.

Verona 1-1 Lecce

Gols e assistências: Coppola (Suslov); Krstovic (Morente) Tops: Coppola (Verona) e Krstovic (Lecce) Flops: Niasse (Verona) e Gallo (Lecce)

Em confronto direto de times que lutam contra o rebaixamento, o empate não serviu muito para nenhum deles, mas foi pior para o Lecce, que viu Empoli e Venezia vencerem e terminou a rodada dentro da zona de descenso. O Verona ainda está ameaçado, até porque ainda encara os azzurri, mas depende apenas de si para fugir deste destino e tem boas chances de escapar da queda mesmo sem pontuar até o fim da Serie A.

O domingo era dia de festa para o Hellas. Afinal, estava em jogo a celebração de 40 anos do seu scudetto e a festa com os heróis da conquista certamente deu ânimo diferente para a torcida. Porém, logo cedo, Krstovic mudou a atmosfera, abrindo o placar para os visitantes. Ainda antes do intervalo, Coppola igualou a peleja com uma bela cabeçada e ficou nisso.

Seleção da rodada

Radu (Venezia); Coppola (Verona), De Vrij (Inter), Vásquez (Genoa); Pulisic (Milan), Paz (Como), McTominay (Napoli), Fazzini (Empoli), Zalewski (Inter); Giménez (Milan), Lookman (Atalanta). Técnico: Eusebio Di Francesco (Venezia).

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