Zerozero
·26 de junio de 2024
Um <i>photo finish</i>, dois champagnes abertos
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·26 de junio de 2024
No Deustsche Bank Park, a Eslováquia e a Roménia repartiram os pontos entre si (1-1), um resultado que permitiu às duas seleções celebrarem a passagem aos oitavos-de-final do Euro 2024. Num jogo escasso em oportunidades flagrantes, o grande destaque vai para a eficiência na hora da finalização.
Francesco Calzona, na terceira jornada da prova, decidiu promover a sua primeira alteração no onze inicial. Robert Bozeník, jogador do Boavista, foi preterido na frente de ataque por Dávid Strelec, do Slovian Bratislava. O camisola '18' teria então a responsabilidade de fazer o gosto ao pé, acompanhado por Ivan Schraz, uma das surpresas da competição até ao momento, e Lukas Haraslin.
Seguindo o pensamento do colega de profissão, Jordan Iordanescu também optou por manter a estrutura tática. No entanto, houve mesmo mexidas nos corredores: Ianis Hagi e Florinel Coman foram chamados a combate, remetendo, assim, Dennis Man e Valentin Mihaila para o banco de suplentes.
Falando de corredores, na pista E, a corrida estava muito agitada, entusiasmando todos os espectadores. Os quatro participantes estavam colados, partindo para a terceira volta da qualificação. A Eslováquia e a Roménia haviam arrancado a todo o gás, mas foram perdendo alguma pedalada. Seria necessário voltar a recuperar energia para seguir em frente no evento.
Os repre consumiram um balão de oxigénio e, como tal, afastaram-se da concorrência. Juraj Kucka, com um cruzamento a régua e esquadro, encontrou Ondrej Duda no segundo poste. O camisola '8', com muita frieza, cabeceou cruzado, de cima para baixo como mandam as regras. Florian Nita bem que se esticou, mas o esférico seguiu o caminho pretendido pelo médio do Hellas Verona.
Porém, os tricolorii não acharam muita piada a esta galopada do adversário e, a grande velocidade, foram atrás do prejuízo, guiados pela irreverência de Ianis Hagi. Motivado pela oportunidade no onze inicial, o jogador de 25 anos foi para cima de David Hancko, que apenas conseguiu travar o adversário direto com falta. Pelo menos, foi isso que entendeu o árbitro, depois de consultar o VAR, numa decisão algo controversa. Apesar das dúvidas, Nicolae Stanciu não se fez rogado na marca dos onze metros, enganando Dúbravka.
A corrida continuava pautada por um grande equilíbrio, com qualquer um dos participantes a ter chances de alcançar o ouro. No entanto, na reta final, uma valente chuvada acabou por acordar os comandados do técnico italiano. Strelec, depois de uma jogada coletiva, disparou com selo de golo, mas Nita, com o pé que tinha mais à mão, impediu os festejos contrários. No minuto seguinte, foi a vez de Haraslin tentar a sua sorte. Após uma deambulação para o meio, o avançado rematou colocado. Todavia, a bola teimava em não entrar no fundo das redes.
Com o empate a prevalecer também no Ucrânia-Bélgica (0-0), tanto Eslováquia como Roménia podiam abrir o champagne no final, alcançando a próxima etapa como um dos melhores terceiros e como líder do grupo, respetivamente. No entanto, até ultrapassar a meta, a corrida estava em aberto, estando dependente de outros intervenientes.
Último sprint. As equipas ultrapassam a linha, todas com o mesmo número de pontos. O juiz avalia o photo finish de forma cautelosa. Está tomada a decisão. A Ucrânia despede-se da competição e as restantes seleções festejam. Uma coisa é certa... a alegria em Frankfurt ficou bem patente!