Tudo o que disse Bruno Lage na antevisão do Benfica - Auckland | OneFootball

Bruno Lage marcou presença na sala de imprensa, na madrugada desta sexta-feira 20 de junho, para fazer a antevisão ao duelo do Benfica com o Auckland, a valer para a jornada 2 da fase de grupos do Mundial de Clubes. O encontro está agendado para as 17h00 de hoje, no Inter&Co Stadium. Confira tudo o que disse o técnico aos jornalistas.

Quais as expectativas para este jogo?

"Vamos ter vários desafios amanhã, mas o primeiro tem de ser a mentalidade certa para vencer, para garantir os 3 pontos. Depois, claro que sim. Sabemos a importância que terá o resultado. Mas, acima disso, tem de haver respeito pelo adversário, a nossa consciência em fazer uma boa exibição. Só assim é que se consegue um resultado mais expressivo. Esta equipa tem tido esta capacidade. Já o fez no campeonato, na Champions, na Taça. Mas isso tem como base o respeito ao adversário. Outro desafio é claramente o horário e a temperatura que vai estar. Além de fazermos uma análise cuidada dos nossos jogadores, porque muitos já vão numa época longa, há que ter essa preocupação. Temos jogadores de países diferentes, com adaptações diferentes, e sentimos que há uns que têm tido maiores dificuldade do que outros a adaptarem-se a determinadas temperaturas e horários. Para terem ideia, temos realizado alguns jogos de treino e há alguns jogadores que têm mostrado dificuldades em jogar."

Gestão dos internacionais turcos, ausência de Florentino e aposta em Prestianni:

"Foi também por causa da longa que tiveram. O Kökçü foi muito importante e saiu lesionado do jogo da Taça... Florentino não estará disponível. Como tem sido hábito, vamos escolher o melhor onze. O Prestianni amanhã vai iniciar a partida."

Interesse em Amar Dedic:

"Falámos num lateral-direito e apareceu logo um nome. Posso dizer-lhe que o conhecemos muito bem e é um bom jogador".

Benfica pressionado para golear?

"A pressão que colocamos em nós é fazer sempre bons jogos. Já viram que a equipa fez resultados acima de 3-0 ao longo da época, quer no campeonato, quer na Liga dos Campeões ou na Taça. Essa é a nossa exigência. O que vou exigir é que, amanhã, sejamos competentes durante 90 minutos, percebendo onde o adversário poderá criar perigo. O que quero é uma equipa comprometida e garantir a vitória, respeitando o adversário."

Investimento no mercado:

"Claro que sim, precisamos de um ala direito".

Alternativa a Pavlidis:

"Tenho o João Rego. O que pode dar? Tem posicionamento de homem da frente. E tem finalização, quer com o pé, quer com a cabeça. Pode ser um jogador útil amanhã. Tentámos criar o cenário do jogo e idealizar o posicionamento do adversário, olhando também para nós. Perceber como tirar partido disso. E entendemos que o Prestianni poderá ser um bom elemento para amanhã."

Dificuldades das equipas europeias:

"Acho que há um ponto transversal, eventualmente se esta competição se repetir as pessoas vão pensar em tentar aproximá-la para o final de uma época ou para o início de outra. Se queremos fazer disto um Mundial, temos de dar condições iguais aos treinadores. E isso não aconteceu. Terminámos o campeonato há três semanas, os jogadores dispersaram, e depois viajaram de vários pontos do mundo para se encontrarem e, passado três dias, estarem a competir. Muitas das equipas estão a receber jogadores novos nesta altura, inclusive muitos com treinadores novos. E acho que amanhã vamos também perceber isso. O lado económico é muito importante, mas jogar às 12h00 [locais]... Têm sentido o calor que faz à hora do treino e amanhã será uma dificuldade acrescida."

Dificuldades na preparação:

"Tentámos reunir o máximo possível de informação sobre o adversário. E o que vimos, além do jogo do Bayern, foi uma equipa que tem jogado com uma linha de cinco. Acredito que amanhã o adversário queira dar uma imagem diferente, mas vimos uma equipa fechada, concentrada, determinada em fechar a baliza e explorar as condições. Um bom ponta-de-lança, que segura bem a bola. Se olharem para o jogo, um 10-0 é um resultado muito expressivo. Houve dois ou três golos de carambolas dentro da área. Acima de tudo, o que fizemos - e penso que bem - foi preparar a equipa em função do posicionamento do adversário. Sentimos a equipa confiante para fazer um bom jogo."

Interesse em Moussa do Feyenoord:

Grupo decidido na vantagem de golos:

"Se pensar assim, não sou o treinador certo para o Benfica. Temos o jogo contra o Bayern e a mentalidade é a de tentar vencer esse jogo".